quinta-feira, 8 de abril de 2010

Custo aluno, gestão e transporte escolar aquaviário: as equipes estão no campo


Em Castro, no Paraná, o eng Willer Carvalho explica a pesqu
Equipes de pesquisadores  do estudo sobre o Transporte Escolar Rural –TER – uma parceria do CEFTRU com o FNDE, estão a campo em diferentes partes do País em busca de dados e também testando a metodologia com ênfase nos principais focos dessa nova sondagem. O trabalho que se desenvolve desde 2005 está agora na fase de coleta de informações para a vertente custo-aluno, gestão do transporte escolar rural e ainda transporte aquaviário na região amazônica. A equipe da gestão já se encontra em campo, e passará por 11 municípios, a equipe do barco Natureza  já percorreu sete dos 17 municípios da Amazônia e o grupo da sondagem sobre o custo-aluno 
está em campo, atualmente no município de Santarém devendo visitar no total 10 municípios.

 Gestão- Na tentativa de conhecer  no local a gestão do transporte escolar rural  a equipe do grupo de gestão  realizou entre os dias 24 e 26 de março o trabalho de campo no Paraná, no município de Castro, para conhecer o sistema de gestão e rastreamento de veículos de transporte adotados na cidade. Ali o gerente do projeto no Ceftru, o engenheiro Willer Carvalho, e toda a equipe de pesquisadores, fizeram reuniões com o secretário municipal de educação, Carlos Eduardo Sanches, e se familiarizaram  com o atendimento, a prestação de serviço público de transporte escolar rural oferecido pelo município. O sistema de gestão do município é considerado singular e, segundo Willer Carvalho, tem uma boa evolução que pode servir de modelo para outros municípios. Daí o interesse dos pesquisadores em conhecer de perto aquela realidade.
A equipe de gestão começou a coletar informações em 11 municípios que abrangem as 5 regiões brasileiras e que utilizam o transporte escolar rural. A pesquisa piloto em Unaí – MG, entre os dias 10 e 11 março, continuou em Corumbá – MS entre 15 e 16 de março. Dos 9 municípios restantes, 2 foram visitados nos dias 22 e 26 de março. A partir do dia 5 abril até o dia 16 os municípios de Mangaratiba – RJ, Nova Venécia – ES, Patos – PB, Jataí – GO, Rio Verde – GO, Costa Rica – MT e Marabá – PA serão pesquisados por duas equipes. 

Em Breves (PA) crianças chegam na escola Foto -Diego Baravelli 
O barco Natureza  e o transporte aquaviário - Falta de  embarcações adequadas, longas distâncias que exigem  dos alunos caminhadas de até trinta minutos para chegar a um trapiche e  pegar um barco  que vai percorrer ainda distâncias de duas a três horas pelas águas, com muitas paradas, porque há sempre mais alunos do que barcos. Esses  são alguns  dos inúmeros  problemas que os estudantes da Amazônia enfrentam para chegar à escola.   A equipe da Pesquisa do Transporte Escolar Aquaviário esteve até agora em 7 municípios do Pará, dos 17 selecionados para receber a equipe da UnB que trabalha em parceria com o FNDE.  Na região paraense onde as enormes distâncias são percorridas só de barco há escolas onde todos os alunos e professores  dependem de uma embarcação e muitas horas de viagem para ter acesso às salas de aula.A Pesquisa do Transporte Escolar rural busca traçar um primeiro esboço dos problemas que os ribeirinhos encontram para chegar à escola e também indicar soluções. A equipe de pesquisadores começou o trabalho de campo no dia 08 de março saindo de Belém. Até agora foram percorridos os municípios de  Santa Cruz do Arari, Abaetetuba, Breves, Gurupa, Almeirim e Santarém. O barco se encontro esta semana em Aveiros no Pará. O barco retorna a Santarém no sábado dia 10 de abril.

Custo do transporte escolar rural - Um dos maiores pesos no orçamento dos municípios está nos gastos com o transporte escolar rural. Entender essa realidade no modo aquaviário é um dos desafios da equipe que percorre diferentes regiões do país coletando informações para subsidiar o estudo sobre o custo desse transporte. Todas as 3 equipes dessa frente econtram-se, nessa semana, em Santarém - PA, e depois cada uma se desloca para diferentes regiões a fim de entender realidades distintas do transporte escolar rural no modo aqueviário no Brasil.

Um comentário:

  1. Linda fotografia. A realidade dessas crianças é realmente muito diferente da nossa, mas não deixa de ser linda. Muitas pessoas acreditam que é sofrida, mas não é. Principalmente quado esta é a única forma que se sabe viver. Parabéns pelo trabalho, por apresentar esse canto do Brasil de um modo como eu jamais teria visto não fosse esse projeto.

    ResponderExcluir