segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pesquisa chega a Codajás (AM), município conhecido como a "terra do açaí"

Na manhã de sábado, dia 8, a equipe de pesquisa chegou a Codajás, antepenúltimo município amazonense a participar do estudo sobre transporte escolar rural aquaviário. Codajás é conhecida como "terra do açaí". No final de semana anterior ocorreu a 23ª edição da Festa do Açaí, que atrai anualmente para a cidade um grande público local e de municípios vizinhos.

O por-do-sol visto do porto da sede de Codajás. Foto: Fábio Tito
O prefeito de Codajás, Agnaldo Dantas, foi recebido no barco Natureza ainda na manhã de sábado. Ele foi acompanhado pelo subsecretário de Educação do município e pelo coordenador educacional rural, e os três foram entrevistados para a pesquisa após a apresentação do projeto. O prefeito ressaltou a situação vivida pelo município em 2009. "Mais de 70% de Codajás sofreu alagamentos durante a cheia do rio. Algumas comunidades foram completamente submersas", afirma Dantas.
O município possui 44 escolas na zona rural e conta apenas com seis barcos para fazer o transporte escolar na região de várzea. Há comunidades que não são atendidas por essas embarcações, e elas se organizam para fazer o transporte por conta própria. A prefeitura auxilia apenas com o combustível.
No domingo (9), Dia das Mães, o barco Natureza se deslocou até o Lago do Miuá, entrando pela margem norte do rio Solimões. O lago tem águas escuras e fica em uma região muito bonita. A equipe passou o feriado descansando e aproveitando as belezas da região.
O pesquisador André di Monaco nadava próximo à lancha da pesquisa quando foi surpreendido pela presença de botos na água. Foto: Fábio Tito
Na região do Lago do Miuá vivem algumas comunidades que realizam o transporte por conta própria, com o auxílio do governo apenas em forma de combustível, e também algumas que são atendidas por um dos seis barcos escolares contratados pelo governo. Parte da equipe saiu de lancha na segunda-feira (10) para fazer contato com os barqueiros locais e combinar o acompanhamento das rotas no dia seguinte.
Por Fábio Tito, de Codajás

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