terça-feira, 4 de maio de 2010

Equipe chega a Manaus e já programa rotas em Iranduba e Manacapuru

A equipe de pesquisa do barco escolar viajou em torno de 6 horas após sair da comunidade de Conceição I, no oeste do município de Itacoatiara. Subindo o rio Amazonas, o barco Natureza passou pelo Encontro das Águas, entre o rio Negro e o Solimões, durante a noite de terça-feira, dia 27 de abril. Pouco depois, às 23h30, ele atracou no porto de Manaus, capital do Amazonas.
O porto de Manaus tem um painel que mostra o nível máximo
a que o rio Negro chegou durante a cheia de cada ano. O ano de 2009
é a marcação mais alta da série histórica. Foto: Fábio Tito
Manaus é o principal centro econômico, corporativo e financeiro da região Norte do Brasil e a cidade mais populosa da Amazônia, com 1,73 milhão de habitantes. Alguns pontos à beira do rio Negro impressionam pela quantidade de casas de palafita, evidenciando o forte crescimento da população.
Na quarta-feira (28), retornou ao barco o coordenador da Pesquisa de Transporte Escolar Rural, Marcos Fleming. Ele esteve por duas semanas em Brasília tratando de questões administrativas e acompanhando as outras frentes da pesquisa.
A equipe aproveitou a infraestrutura de Manaus para reabastecer o barco com alimentos e material necessário para o resto do trajeto até Tefé (AM), último município a ser visitado pelo barco Natureza na expedição. Após Tefé, os pesquisadores seguirão de avião até Porto velho, em Rondônia, para as últimas rotas que a pesquisa acompanhará.
Moradias sobre o rio Negro, à margem de Manaus. Fotos: Fábio Tito
Já na quinta-feira (29) os pesquisadores receberam a informação de que não está havendo aula no município de Manaquiri, que estava inicialmente no roteiro da pesquisa. Lá o ano letivo ainda não começou devido a reformas inacabadas em diversas escolas municipais. Por isso foi necessário encontrar outro município na região para substituir Manaquiri, e assim se chegou ao município de Iranduba.
No mesmo dia a equipe se dirigiu a Iranduba para fazer a apresentação da pesquisa e planejar as rotas a serem acompanhadas. O dia seguinte foi dedicado às mesmas atividades, só que no município de Manacapuru. Como os dois municípios ficam próximos a Manaus, o barco Natureza ficou atracado enquanto a equipe ia de lancha às cidades vizinhas. Feitas as apresentações, ficou planejado que na segunda e terça-feira (3 e 4 de maio) a pesquisa acompanharia rotas em Iranduba, e na quinta e sexta-feira (6 e 7 de maio), em Manacapuru.

De volta a bordo do barco Natureza
Além de Marcos Fleming, retornou ao barco o encarregado da logística, Wagner Alarcão, que também esteve em Brasília por duas semanas. O coordenador geral de apoio à manutenção escolar do FNDE, José Maria Rodrigues, embarcou no domingo (2) em sua segunda visita a campo, acompanhando por alguns dias a rotina dos trabalhos. No mesmo dia também chegou o professor José Matsuo, orientador da pesquisa. Os dois devem passar de três a quatro dias como observadores do trabalho, para depois retornarem a Brasília.
José Maria Rodrigues (centro), do FNDE, e o professor José Matsuo (dir.),
orientador da pesquisa, acompanham Marcos Fleming na visita a uma
escola flutuante em Iranduba na manhã de segunda (3). Foto: Fábio Tito
Também no domingo foi recebido o representante de serviços da Yamaha na região Norte, Sérgio Blanco. Ele passará alguns dias acompanhando o desempenho dos motores das lanchas escolares usadas na pesquisa, prestando assistência técnica e realizando os ajustes necessários.
Por Fábio Tito, de Manaus

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