sábado, 8 de maio de 2010

Após Iranduba, barco Natureza chega a Manacapuru (AM) com a equipe de pesquisa

Na terça-feira (4), segundo dia acompanhando rotas escolares em Iranduba, a pesquisa visitou comunidades na Ilha da Marchantaria. Lá se dá grande parte da produção de hortifrutis que abastece os municípios de Manaus e Iranduba. Na comunidade de Novo Renascer fica a escola São Lázaro, e em São Francisco o colégio tem o mesmo nome da comunidade. O trajeto das rotas é feito no rio Solimões e no paraná do Comprido.
O nascer do sol sobre o Solimões visto do bico de um barco local. O condutor sai de casa enquanto ainda está amanhecendo. Foto: Fábio Tito
Alunos da escola São Lázaro observam com curiosidade a presença da equipe de pesquisa. Foto: Fábio Tito
O barco da pesquisa seguiu ainda na tarde de terça em direção ao município de Manacapuru, onde a equipe acompanha rotas durante o resto da semana. Na quarta-feira (5), retornou de Brasília a líder da frente de pesquisa do barco escolar, Renata Maia-Pinto. ela chegou ao barco Natureza acompanhada da equipe de filmagem que produzirá material audiovisual sobre o projeto. Durante o dia, os pesquisadores fizeram contato com barqueiros de comunidades a sudoeste da sede de Manacapuru, e decidiram quais trajetos seriam observados nos dias seguintes.
No caminho entre Iranduba e Manacapuru, uma tempestade se formou sobre o rio Solimões. Um enorme arco-íris apareceu às costas do barco Natureza. Foto: Fábio Tito
O coordenador geral de apoio à manutenção escolar do FNDE, José Maria Rodrigues, retornou a Brasília na quinta-feira (6) após acompanhar pela segunda vez um pouco da rotina na pesquisa do barco escolar. As rotas escolares acompanhadas na quinta servem às escolas Lima Bernardo e Monte Sião I, respectivamente nas comunidades de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Vila Supiá. Estas duas rotas apresentaram uma peculiaridade do município: o transporte escolar serve a grandes quantidades de alunos, o que exige embarcações maiores que as observadas pela pesquisa até então.
Barco escolar em Manacapuru. Muitas embarcações usadas no transporte de alunos são maiores que a média vista em outros municípios. Foto: André di Monaco
Essa peculiaridade dificultou a comparação dos barcos locais com a lancha escolar proposta pelo MEC, já que ela tem capacidade para 20 pessoas. A rota acompanhada até a escola Lima Bernardo, por exemplo, costuma levar mais de 60 estudantes. "No dia foram 68 alunos transportados, e mesmo assim ainda havia espaço de sobra no barco local", afirma o pesquisador André di Monaco. A lancha fez o trajeto de volta levando apenas os 20 alunos que moram mais longe do colégio.
Por Fábio Tito, de Manacapuru

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