alunos aguardam o barco para ir à escola |
Janderson Fernande, estudante em Gurupa |
Ainda está escuro no pólo Moju, no município de Gurupá, no Pará, quando Janderson Fernandes Braga, 14 anos, acorda e se prepara para ir à aula. Ao lado dos irmãos, Keff, 4, Tailan, 9, e Diorjenes 13, ele e outros cinco estudantes da escola Gomes Neto seguem num barco de madeira durante uma hora, recolhendo os colegas nos diversos braços de rios existente no pólo Moju.
O acesso dos alunos para a escola Gomes Neto é possível graças às 9 embarcações que transportam cerca de 550 alunos para a sala de aula. A rotina dos irmãos Fernandes é comum a outros 502 mil alunos que dependem do transporte escolar para chegar às escolas nessa região do País. Após a aula, o estudante do segundo ano do ensino fundamental não segue de volta para casa, e se une a outros milhares de estudantes na amazônia que ajudam os pais nas atividades do campo. Janderson também ajuda o pai no cultivo de arroz, melancia e na exploração do palmito. Nos finais de semana o estudante e sua família vão à sede municipal vender os produtos que retiram da roça; uma viagem dura cerca de 2h e se inicia na madrugada de sexta para sábados às 2h da manhã.
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