tag:blogger.com,1999:blog-7127139758801389962023-11-16T10:05:04.885-03:00Pesquisa Transporte Escolar RuralTERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.comBlogger63125tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-49747019397411170762010-06-18T18:04:00.001-03:002010-08-10T16:03:54.347-03:00Paixão por bicicletas (e som automotivo) em Arapongas<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj75QQ4UnbL11pyCqf7WjV404HtxWJG7UI-qAPrp6Qec-C7VB3mdyj0zChd22AJCostgmgWgQbg791lgVkfP6TRhy7JoF4YYKohaHMvwm3zkD7k0IzWZTGj0lw6XAERqfvxeQvazPe7zqzp/s1600/Arapongas-Hiogo1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" qu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj75QQ4UnbL11pyCqf7WjV404HtxWJG7UI-qAPrp6Qec-C7VB3mdyj0zChd22AJCostgmgWgQbg791lgVkfP6TRhy7JoF4YYKohaHMvwm3zkD7k0IzWZTGj0lw6XAERqfvxeQvazPe7zqzp/s200/Arapongas-Hiogo1.jpg" width="143" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Hiogo e a bicicleta da pesquisa.<br />
Ao fundo, as outras bicicletas<br />
da família. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Um dos alunos que participou da pesquisa sobre bicicleta escolar em Arapongas foi Hiogo Murilo da Luz, de 15 anos - um verdadeiro apaixonado por bicicletas. "As duas coisas que eu gosto mais são bicicleta e som automotivo", conta. Desde o ano passado, Hiogo trabalha como aprendiz durante a tarde na oficina de marcenaria do pai, que fica ao lado de casa. E ele gosta de investir parte do salário em suas duas paixões.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Mas enquanto os gastos com som automotivo vão para o carro do pai, as modificações na bicicleta parecem ser mais bem aproveitadas pelo garoto. "Já troquei aros, guidão, pés de vela, pedais, banco, pneus, corrente, manetes e outras coisinhas. Em um ano foram mais de R$ 1 mil nessas alterações", afirma. E Hiogo faz jus aos investimentos. "Pedalo pela cidade inteira - dependendo do dia, ando mais de 10 km. E tenho amigos que gostam também, sempre vamos ao Parque dos Pássaros para fazer manobras", diz, animado.</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3s7YLbJdWgsAks1-dydonEeJ6uI84TweyZRkypj6ce8onQ7FphgyDCoNPnNSDt_lmEzre8Wu124GewwRdyH-lTPJthOyteFWMtUrLuC_8sbtCzCqi7RMxVrzb98IrIeP658PZGDZuS5CC/s1600/Arapongas-Hiogo2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" qu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3s7YLbJdWgsAks1-dydonEeJ6uI84TweyZRkypj6ce8onQ7FphgyDCoNPnNSDt_lmEzre8Wu124GewwRdyH-lTPJthOyteFWMtUrLuC_8sbtCzCqi7RMxVrzb98IrIeP658PZGDZuS5CC/s320/Arapongas-Hiogo2.jpg" width="212" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Quando um pneu fura, é o próprio garoto quem<br />
faz o conserto na oficina do pai. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>A facilidade de ter a oficina do pai ali ao lado também é usada em favor da paixão do adolescente. "Quando o pneu fura, eu mesmo conserto aqui na oficina. Só quando é alguma coisa mais séria que eu levo pro bicicleteiro", explica. Até na bicicleta da pesquisa Hiogo fez uns ajustes. "O paralamas estava saindo fácil e pegando no pneu da frente, mas apertei uns parafusos e ficou melhor", diz. Ele elogiou a bicicleta testada, mas não substituiria a sua tão cedo. "Fiz as modificações na minha e a deixei do jeito que eu queria, personalizada. Mas a bicicleta da pesquisa é boa, com certeza muitos alunos gostariam de ter uma", considera.<br />
<i>Por Fábio Tito, de Arapongas</i><br />
<em>Edição: Elza Pires de Campos</em>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-40412423000111005272010-06-10T16:25:00.006-03:002010-08-10T16:04:30.518-03:00Equipe da região Sul chega a Arapongas (PR) para realizar pesquisa da bicicleta escolarNo sábado, dia 5 de junho, a equipe da região Sul na frente de pesquisa da bicicleta escolar chegou a Arapongas, interior do Paraná. A ideia inicial era realizar o estudo no município de Astorga, a 14 km da cidade. Entretanto, o uso da bicicleta não é muito comum em Astorga, enquanto as bikes fazem parte da paisagem em Arapongas - o que levou a coordenação da pesquisa a substituir um município pelo outro no trabalho.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEPPLkuC0mBcyXGcctqdyQmVevt8pcOaKQ2Ra3kALXQMhDYzFKY6f7UJVMGa1sGr4OtAuMUEsoLLLn84GIKeAdffRjiwVr32ptL2eXE_zgC8icWUSwDzOo6uSXnPCHh6tx2iiu16L7zWpR/s1600/Arapongas-ruas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="109" qu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEPPLkuC0mBcyXGcctqdyQmVevt8pcOaKQ2Ra3kALXQMhDYzFKY6f7UJVMGa1sGr4OtAuMUEsoLLLn84GIKeAdffRjiwVr32ptL2eXE_zgC8icWUSwDzOo6uSXnPCHh6tx2iiu16L7zWpR/s320/Arapongas-ruas.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Rente ao estacionamento específico para motos, um homem utiliza a ciclofaixa. À direita, uma das esquinas preenchidas por bicicletas no centro de Arapongas. Fotos: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Bicicletas e motos preenchem as ruas, por vezes fazendo dos carros minoria. Algumas vias principais possuem ciclofaixa, e nas esquinas do centro há pontos de estacionamento de bicicletas. Apesar de Arapongas parecer uma ótima cidade para receber a pesquisa, não foi bem isso que disse Irahi Germanovisk, secretária municipal interina de Educação. A equipe conversou com a secretária na manhã de segunda-feira (7). "Aqui o transporte escolar é todo feito por ônibus, vans e kombis. Os pais preferem desta forma, porque é mais seguro - tanto na zona urbana quanto na rural", antecipou.<br />
No mesmo dia, os pesquisadores conheceram Leandro Camparoti, coordenador de transporte escolar em Arapongas e professor da rede pública. "Mesmo na zona urbana, é comum que o ônibus ou a van apanhe alunos que moram próximos à escola, no mesmo bairro. É uma comodidade. Mas há escolas que têm, sim, estudantes que preferem pedalar", conta.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiArJ5qypHTk5KCas4JuipBrMBhcBRAsMEMH1uli4LxmHBBROBa-ZxWeRGao3__-MuQF7tYMk8LOYVKLu5MQddQuEUy_bBe2qsenfViD31DZAVOtyQ1MddEAnspHIPVBC0vUNyI3M3nbzM3/s1600/Arapongas-escola.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="125" qu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiArJ5qypHTk5KCas4JuipBrMBhcBRAsMEMH1uli4LxmHBBROBa-ZxWeRGao3__-MuQF7tYMk8LOYVKLu5MQddQuEUy_bBe2qsenfViD31DZAVOtyQ1MddEAnspHIPVBC0vUNyI3M3nbzM3/s320/Arapongas-escola.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O bicicletário da escola não fica lotado, mas mostra que<br />
há quem prefira pedalar para ir às aulas. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Foi através da indicação do professor que a equipe chegou à escola estadual Júlia Wanderley, no centro de Arapongas. As bicicletas no pátio mostravam que havia trabalho pela frente. Após fazer entrevistas com a diretora e uma professora da escola, a equipe entrevistou dez alunos que não utilizam a bicicleta para ir às aulas.<br />
Quanto aos que costumam pedalar até o colégio, é a diretora ou a professora entrevistada quem geralmente indica esses alunos para participarem do estudo e testarem uma bicicleta da pesquisa. No mesmo dia a equipe vai até a casa de cada aluno para convidá-lo a participar do estudo, entrevista o pai ou a mãe e entrega a bicicleta para ser usada no dia seguinte.<br />
<i>Por Fábio Tito, de Arapongas</i><br />
<em>Edição: Elza Pires de Campos</em>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-18896021809676003872010-06-09T16:19:00.001-03:002010-08-10T16:04:55.516-03:00Após último dia de pesquisa, Porto Velho (RO) recebe as lanchas escolares usadas na expedição<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizH3uvJcbwN1IbXlAHZaSRr_a0wNXUn6X48Bso5ALzFkNtpa9OOopBCTmqpLLQkO6hTeAK-juhR1uyYXGhlynm8hX5q24oA9GDpAz-kPr1IaKxm68C61kiGUBYXU6UQAkaLSiCNJj4YCOq/s1600/Porto+Velho+-+Diego+%281%29.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" qu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizH3uvJcbwN1IbXlAHZaSRr_a0wNXUn6X48Bso5ALzFkNtpa9OOopBCTmqpLLQkO6hTeAK-juhR1uyYXGhlynm8hX5q24oA9GDpAz-kPr1IaKxm68C61kiGUBYXU6UQAkaLSiCNJj4YCOq/s200/Porto+Velho+-+Diego+%281%29.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O ônibus que faz a segunda parte<br />
do trajeto na rota acompanhada<br />
pela pesquisa. Foto: Diego Baravelli</td></tr>
</tbody></table><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Na quarta-feira (2), último dia em campo da frente de pesquisa do barco escolar, a equipe acompanhou uma rota escolar que leva alunos até a escola municipal Chiquilito Erse. O colégio fica na comunidade de Aliança, localizada à margem do rio Madeira e a 50 km da cidade de Porto Velho. Na rota, o ponto final do percurso feito no rio Madeira não é a escola. Os alunos fazem de lancha apenas a primeira parte do trajeto, e depois seguem de ônibus por estradas de terra até o colégio.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O blog TER Pesquisa visitou a escola municipal Deigmar Moraes de Souza, na comunidade de Cujubim Grande, e viu como programas federais têm ajudado a melhorar não só a vida escolar, mas também comunitária no local. Luiz Pereira Braga, de 51 anos, é o diretor do colégio e falou sobre as oficinas extracurriculares oferecidas no programa Mais Educação. "Estamos com a oficina de horta e vamos começar outras, como música e dança. As melhorias já são visíveis no desempenho, comportamento e assiduidade dos alunos", afirma. São 120 estudantes inscritos no programa. As atividades são sempre no horário oposto às aulas, e alguns recebem o almoço na escola para não precisarem voltar para casa no meio tempo.</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO6EhD7EDqe6Z5PT50gNGL8DmjbuVAigxGKow3n20ufaGa74ual9TJl-lvMTdrAiol95r9-_ecs-Ie2Uxn5CKfX6ABeb6QXH45iiRQd28dSLT0yOMqGtTWnSLwSeNc0XTeDXHGRsr73rRg/s1600/Porto+Velho+-+F%C3%A1bio+Tito+%2816%29.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" qu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO6EhD7EDqe6Z5PT50gNGL8DmjbuVAigxGKow3n20ufaGa74ual9TJl-lvMTdrAiol95r9-_ecs-Ie2Uxn5CKfX6ABeb6QXH45iiRQd28dSLT0yOMqGtTWnSLwSeNc0XTeDXHGRsr73rRg/s320/Porto+Velho+-+F%C3%A1bio+Tito+%2816%29.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alunos participam da oficina de horta, parte do<br />
programa Mais Educação. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPJmFZJQIlmT_KfQF8mYqEZab_XqpG_WOSuUxIIaYKn_RsE3m-1zIosP5oee9QI0D5q0SfB1dV5i-D12vkgbd2jqt-PldCSgpxbSSsQwHw_Lms405XDaMtjlWocMef0apIDdaRXCPF0F_v/s1600/Porto-Velho---F%C3%A1bio-Tito-(26).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" qu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPJmFZJQIlmT_KfQF8mYqEZab_XqpG_WOSuUxIIaYKn_RsE3m-1zIosP5oee9QI0D5q0SfB1dV5i-D12vkgbd2jqt-PldCSgpxbSSsQwHw_Lms405XDaMtjlWocMef0apIDdaRXCPF0F_v/s320/Porto-Velho---F%C3%A1bio-Tito-(26).jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Marcos Fleming (dir.) entrega as chaves das lanchas escolares<br />
a Edimar Oliveira no porto da cidade. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Na tarde do mesmo dia, a equipe foi até o porto da cidade para a entrega das lanchas testadas ao longo dos quase três meses de pesquisa em campo. Marcos Fleming, coordenador do estudo, entregou as chaves das duas embarcações a Edimar Oliveira, chefe de aparelhamento de projetos especiais da Secretaria Municipal de Educação. Por possuir sistema terceirizado de transporte escolar, a secretaria ainda estuda a maneira como as lanchas escolares serão utilizadas para implementar melhorias nesse sistema.<br />
<i>Por Fábio Tito, de Porto Velho</i><br />
<em>Edição: Elza Pires de Campos</em>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-60829435584729495142010-06-02T11:09:00.001-03:002010-08-10T16:05:15.967-03:00Equipe chega a Porto Velho (RO), último município visitado pela frente de pesquisa do barco escolarApós a realização da pesquisa em Tefé, no Amazonas, a equipe de pesquisa do barco escolar navegou de volta a Manaus a bordo do barco Natureza. Lá, a embarcação de apoio da expedição foi desmontada e a equipe seguiu de avião até Porto Velho, último município a ter rotas escolares de barco acompanhadas pelo estudo. As lanchas escolares usadas na pesquisa foram enviadas de balsa até a capital de Rondônia, trajeto que demorou seis dias para ser feito.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZW6eJe0gqxuuf6t1POfDGgcYuyrgwBcudZSateTm9ZQSypZTTQYClLJR_2cUIprz0kr3xDzUhQCm6MMzoX42NjtiQSYFqbZj-DRG1tBzBaN0lFy1wjJKocYfi56NhSNseNKmHJYHtGeXN/s1600/Porto+Velho+-+F%C3%A1bio+Tito+%282%29.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZW6eJe0gqxuuf6t1POfDGgcYuyrgwBcudZSateTm9ZQSypZTTQYClLJR_2cUIprz0kr3xDzUhQCm6MMzoX42NjtiQSYFqbZj-DRG1tBzBaN0lFy1wjJKocYfi56NhSNseNKmHJYHtGeXN/s200/Porto+Velho+-+F%C3%A1bio+Tito+%282%29.JPG" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A secretária de Educação de Porto Velho, Maria<br />
de Fátima Pereira de Oliveira. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Na segunda-feira, dia 31 de maio, a equipe entrevistou a secretária municipal de Educação, Maria de Fátima Ferreira de Oliveira. Ela falou sobre a complexidade do transporte escolar em Porto Velho, que envolve embarcações, ônibus e bicicletas distribuídas pela secretaria. "O transporte escolar rodoviário e fluvial é todo realizado por empresas terceirizadas há mais de cinco anos, e isso permitiu que saíssemos de 2 mil estudantes transportados para os mais de 9 mil alunos atendidos atualmente", afirma. Ela acredita que a melhora na administração do transporte tem ligação direta com o aumento de alunos nas escolas.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirygZ8szjTVjuwMymf3JPbETH1gaKy9_N04BNbxNbrcZ-0oELP_KFWoI5507sMrhZYFF4yn2euIx9oytsCvwpIPc9jiUh7vb06KZlCdv-kcQlH6XZuStIwBbpijey_9Pw7ep2oX9E0RTzx/s1600/Porto+Velho+-+Diego.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirygZ8szjTVjuwMymf3JPbETH1gaKy9_N04BNbxNbrcZ-0oELP_KFWoI5507sMrhZYFF4yn2euIx9oytsCvwpIPc9jiUh7vb06KZlCdv-kcQlH6XZuStIwBbpijey_9Pw7ep2oX9E0RTzx/s320/Porto+Velho+-+Diego.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Crianças descem por íngremes barrancos para embarcar no transporte escolar. O solo é muitas vezes argiloso e escorregadio. Foto: Diego Baravelli</td></tr>
</tbody></table>Fátima também explicou que as maiores dificuldades atualmente dizem respeito ao transporte rodoviário, por conta das condições precárias de diversas estradas e das longas distâncias. Nas primeiras rotas de barco acompanhadas pela equipe na terça-feira, 1º de junho, o que chamou a atenção foram os grandes barrancos que várias crianças têm que encarar para embarcar no transporte para a escola. Neste dia, a pesquisa visitou as escolas Deigmar Moraes de Souza e Ermelindo Brasil, respectivamente nas comunidades de Cujubim Grande e São João Batista, à margem do rio Madeira.<br />
<i>Por Fábio Tito, de Porto Velho</i><br />
<em>Edição: Elza Pires de Campos</em>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-55872201302702334372010-06-01T11:07:00.001-03:002010-08-10T16:05:34.238-03:00Ubatuba, no litoral norte paulista, impressiona pelo número de bicicletas nas escolasNão foi difícil constatar a predominância das bicicletas no transporte em Ubatuba, litoral norte de São Paulo. A equipe da região Sudeste na frente de pesquisa da bicicleta escolar chegou à cidade na terça-feira, dia 25, e ficou impressionada com o enorme bicicletário da escola municipal Presidente Tancredo de Almeida Neves.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc0JbreXG-xNfo30gdZ9glgS-XJneHaqcmbkJY15hIYpwZN3XmriHR4RrTBjDEbReEgr6A5v4uyxKm9bHhlZs8HJQN0nyD8zD7-_yxGhbtPdFKu0mRJkpGlsQxRzVXVqXUk6CiozgNopQ9/s1600/Ubatuba-bicicletario.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" gu="true" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc0JbreXG-xNfo30gdZ9glgS-XJneHaqcmbkJY15hIYpwZN3XmriHR4RrTBjDEbReEgr6A5v4uyxKm9bHhlZs8HJQN0nyD8zD7-_yxGhbtPdFKu0mRJkpGlsQxRzVXVqXUk6CiozgNopQ9/s320/Ubatuba-bicicletario.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mais de 300 bicicletas preenchem o bicicletário durante<br />
a manhã na escola Tancredo Neves. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table> Segundo a diretora do colégio, Maria de Fátima Souza Barros, mais de 80% dos alunos pedala para ir às aulas. "É um excelente meio para chegar à escola. Além de ser ecologicamente correto, garante a atividade física e promove a saúde dos alunos", afirma. Ela cita um exemplo de como a bicicleta é de fato parte da cultura local. "Sempre que fazemos alguma festa com sorteio, colocamos uma bicicleta como prêmio. É o que faz mais sucesso entre as crianças", conta.<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Durante a passagem por Ubatuba, o blog TER Pesquisa acompanhou a rotina de Antônio Carlos do Carmo Júnior, de 13 anos, em seu trajeto até a escola. Ele mora com os pais no bairro de Perequê-Açu, e pedala todo dia até o Centro, onde fica o colégio Tancredo Neves. Ana Cristina Araújo Silva, de 37 anos, é a mãe de Antônio e explica que há pouco mais de um ano a bicicleta passou a ser o principal meio de transporte do filho. "Só a partir de 2009 começamos a deixar o Júnior fazer esse trajeto todo dia. Antes ele ainda era muito novo, e o trânsito aqui é perigoso", afirma a mãe, zelosa.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Hoje o adolescente chega a percorrer a distância entre a casa e a escola até seis vezes no mesmo dia, quando há atividades à tarde e/ou à noite. "O pessoal que anda de bike realmente não costuma respeitar algumas regras. É comum ver gente andando na contramão ou fora das ciclovias, atrapalhando o trânsito", afirma Antônio.</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8RCj1F1Db-7athjkgNxgIfH71MDQRtZG0teRUCpLq-0KQ0T5PS52y2GgMQt9JVxkSicI7h8xrub4ufLl3b5rQIiQZTaK2g0-9Ku_yntnrfYthGAMkD5HJiDa_ucJ6Qi4rD2WhPqpsJlkF/s1600/Ubatuba-Antonio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" gu="true" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8RCj1F1Db-7athjkgNxgIfH71MDQRtZG0teRUCpLq-0KQ0T5PS52y2GgMQt9JVxkSicI7h8xrub4ufLl3b5rQIiQZTaK2g0-9Ku_yntnrfYthGAMkD5HJiDa_ucJ6Qi4rD2WhPqpsJlkF/s320/Ubatuba-Antonio.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Na saída do colégio, a esquina é preenchida por diversas bicicletas. Antônio aprovou a bicicleta testada durante a pesquisa. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Antônio testou o protótipo da bicicleta escolar proposta pelo MEC na quarta-feira (26), e elogiou o desempenho da bicicleta. "Ela é bem leve e fácil de pedalar. Não tem marchas como a minha, mas aqui em Ubatuba o terreno é muito plano então não faz diferença", avalia.<br />
<i>Por Fábio Tito, de Ubatuba</i><br />
<em>Edição: Elza Pires de Campos</em>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-41352053586744200762010-05-31T14:15:00.001-03:002010-08-10T16:06:00.164-03:00Pesquisa da bicicleta na região Sudeste visita Redenção da Serra, no interior de São PauloApós passar a primeira semana de pesquisa no município de São Fidélis, no Rio de Janeiro, a equipe da região Sudeste na frente da bicicleta escolar chegou a Redenção da Serra, em São Paulo, no domingo, dia 23 de maio. Como o próprio nome diz, o município de pouco mais de 4 mil habitantes fica em região serrana, mais especificamente no Vale do Paraíba Paulista.<br />
O que levou a pesquisa a Redenção foi a constatação de que, em 2008, o governo estadual doou 251 bicicletas a estudantes da zona rural do município, justamente para facilitar o transporte à escola. Mas a primeira observação da equipe ao chegar à pequena cidade foi a inexistência de pessoas usando bicicletas - nem sequer nas estradas próximas.<br />
<div style="text-align: right;"></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjMjJikCEndMORg9IFXL3vfJcRMKc7hM8PEEJm7fHzOVjKG5XdamgdVxAebh52alFGWdQgSawwliOkRFBFSEsnmAjCcC3FCWOd7MRK-en-qMpp7vz_uYilAek-R3-OUqNWh_gc8aZ6lxD2/s1600/Redencao-Edson1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" gu="true" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjMjJikCEndMORg9IFXL3vfJcRMKc7hM8PEEJm7fHzOVjKG5XdamgdVxAebh52alFGWdQgSawwliOkRFBFSEsnmAjCcC3FCWOd7MRK-en-qMpp7vz_uYilAek-R3-OUqNWh_gc8aZ6lxD2/s200/Redencao-Edson1.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O professor Edson Matos, diretor do<br />
colégio estadual. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Quem explicou o ocorrido foi Edson Carneiro Matos, diretor da única escola estadual em Redenção. "A distribuição de bicicletas em 2008 contemplou alunos que moravam a mais de 2 km de distância da escola. Construímos um bicicletário na escola logo em seguida, mas até hoje ele nunca foi usado", afirma o diretor. A região possui muitas inclinações, e as ruas de pedra em Redenção devem proporcionar descidas radicais e subidas mortificantes para qualquer ciclista que se aventure. "Além dessa dificuldade do terreno, também falta acostamento nas estradas e muitas vezes é preciso andar sobre cascalho, o que dificulta a pedalada", acrescenta Edson.<br />
Alguns estudantes da zona rural chegaram a testar a bicicleta da pesquisa, após uma longa procura pelas estradas de terra que levam aos sítios do interior. Mas diante da dificuldade de aplicar a pesquisa no município, a equipe dicidiu já na terça-feira (25) se dirigir a Ubatuba, no litoral norte paulista - a menos de 100 km de Redenção da Serra. Lá a pesquisa seria feita pelo resto da semana.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOuEM0ZB_q8LjO8xv7jnfYzQmyE0ljiY83HH7ZIa8bzj8vJosRshJlBN4IgrrZgDROi_WqhnEuATYzHT7JnIZB6XgFNxyPaRy2DJP4qAU_i92BQMuLIVh_wvjGyO7PPvNSBgF3JW0zJuNJ/s1600/Redencao-rota.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" gu="true" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOuEM0ZB_q8LjO8xv7jnfYzQmyE0ljiY83HH7ZIa8bzj8vJosRshJlBN4IgrrZgDROi_WqhnEuATYzHT7JnIZB6XgFNxyPaRy2DJP4qAU_i92BQMuLIVh_wvjGyO7PPvNSBgF3JW0zJuNJ/s320/Redencao-rota.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alunos da zona rural de Redenção da Serra testam as bicicletas da pesquisa.<br />
A mãe, ao fundo, acompanhou o trajeto dos filhos. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table><br />
<b>Respeito e paixão pela escola</b><br />
A conversa com o diretor da Escola Estadual Cel. Queiroz, no entanto, foi bastante enriquecedora e valeu a visita ao município. Edson Carneiro Matos, de 44 anos, é diretor há oito anos, mas explica que sua história com o colégio vai muito além disso. "Passei 13 anos estudando aqui, depois me formei professor e dei aulas por 13 anos, também nesta escola. Então trabalhei por três anos em outros municípios e voltei para assumir como diretor", conta.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwbzhDzCPlZ9GTUe_qPb5Nx7H-ZLHKrhwzbO282muixFu3VfHxf2_ciDQbExa_cX5z192078-M45kNbNlKeKpyNGXSUidKvYDXwbUPKTY6O-j3SKgphZl6jUqlfMs4BmEr7kT_9TuYE6Lu/s1600/Redencao-panorama-escola.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" gu="true" height="89" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwbzhDzCPlZ9GTUe_qPb5Nx7H-ZLHKrhwzbO282muixFu3VfHxf2_ciDQbExa_cX5z192078-M45kNbNlKeKpyNGXSUidKvYDXwbUPKTY6O-j3SKgphZl6jUqlfMs4BmEr7kT_9TuYE6Lu/s320/Redencao-panorama-escola.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O pátio da escola em Redenção da Serra. Ao centro a<br />
equipe de pesquisa durante a visita. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Segundo ele, o respeito aos professores e à escola é muito maior no interior. "Aqui temos orgulho de pertencer ao colégio, a comunidade tem muito respeito. Na cidade grande a escola perdeu o papel de centro da comunidade. Nem a igreja exerce mais essa função", afirma. Segundo ele, o respeito se evidencia nas condições do colégio, de fato impecáveis. "Pintamos as paredes já há alguns anos, e simplesmente não existe pixação. E nos oito anos na direção, se trocamos três vidros quebrados, foi muito."<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXrxBFoZxbwzlA8KghU1zOpj0Coe4C5XT3MSmDqpaFA_bsro_GQdBaf0JCiKsn8lURKqwGmCY8tWDbpsqFFMeSFX5vpHG9wCg5ttJTHRFiBCEnyNRfafxbrNPcDQ0DaIv0I11MsCX__ZdY/s1600/Redencao-Edson.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" gu="true" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXrxBFoZxbwzlA8KghU1zOpj0Coe4C5XT3MSmDqpaFA_bsro_GQdBaf0JCiKsn8lURKqwGmCY8tWDbpsqFFMeSFX5vpHG9wCg5ttJTHRFiBCEnyNRfafxbrNPcDQ0DaIv0I11MsCX__ZdY/s200/Redencao-Edson.jpg" width="132" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Edson mostra o primeiro livro<br />
de ponto da escola, com data<br />
de 1914. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Um quartinho no canto do pátio guarda algo que Edson preserva como o guardião de um tesouro. São os livros de ponto do colégio, cujos primeiros registros datam do ano de 1914. "A escola foi fundada nesse ano, ainda em outro local, e se mudou pra cá em 1978 devido a uma enchente. Ainda tem muita coisa antiga que estou tentando organizar, isso faz parte da história de Redenção", afirma o diretor, eterno professor e aluno da escola.<br />
<i>Por Fábio Tito, de Redenção da Serra</i><br />
<em>Edição: Elza Pires de Campos</em>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-25736457498724048092010-05-27T17:02:00.002-03:002010-08-10T16:06:21.641-03:00A rotina de uma aluna no interior do MaranhãoAinda na zona rural de Santa Rita, no Maranhão, os pesquisadores conheceram a estudante Elaine Rocha Cereja, de 11 anos. A menina não só usa a bicicleta para ir às aulas toda tarde, mas também faz o transporte dos dois irmãos mais novos, que estudam de manhã. O blog <strong>TER Pesquisa</strong> acompanhou um pouco da rotina de Elaine e de sua família.<br />
A casa é humilde. O chão é de terra batida, as paredes são parte de pau-a-pique, parte feitas apenas com galhos presos horizontalmente - em alguns lugares não chegam sequer à altura do teto, que é de palha. Porta de entrada não tem. E pela casa, do lado de dentro mesmo, são pelo menos três bicicletas encostadas pelos cantos.<br />
<div style="text-align: right;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPiyBDv-b6vYvipSW1hslklsgkedS-XxnLVBCXqA3Ocndr7Xg0NVJoiy_6VrbdJypB_Q_JwMNca5HXYrc_32a-uxzL51TYMkFuVPhTIVp6lX4wCM-1WK1D9MyCV_t8MFMHXTWwPyAE4RgS/s1600/Santa-Rita-banho1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" gu="true" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPiyBDv-b6vYvipSW1hslklsgkedS-XxnLVBCXqA3Ocndr7Xg0NVJoiy_6VrbdJypB_Q_JwMNca5HXYrc_32a-uxzL51TYMkFuVPhTIVp6lX4wCM-1WK1D9MyCV_t8MFMHXTWwPyAE4RgS/s200/Santa-Rita-banho1.jpg" width="132" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Laura usa um balde para dar banho nos filhos mais<br />
novos, na abertura da sala de casa. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Quem geralmente acorda Elaine já às 5h30 é a mãe, Laura Rocha Cereja, de 35 anos. A menina não tem um quarto, a rede é esticada na sala mesmo, ao lado das redes de seus dois irmão mais novos: Eliezer, de sete anos, e Mateus, de quatro. "Tenho que acordá-los bem cedo, que é pra dar tempo de se arrumarem e chegarem na escola. Eles têm que sair daqui no máximo às 6h", explica Laura. O café-da-manhã é uma xícara de café puro para cada um, e logo é hora de partir.</div>Além das três crianças, a mulher também é mãe de Elias, de 14 anos, Anália, de dois, e está no oitavo mês de gravidez aguardando outra menina. Elias costuma revezar com Elaine no transporte dos irmãos mais novos - um leva e o outro busca. "Na ida tem que ser a Elaine, porque o Elias tem mais preguiça de acordar e na volta faz mais sol, cansa mais. Mas tem vez em que a Elaine é quem leva e busca", afirma a mãe.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKf9pWiM3pPloIV9ua5fgtG-2DQVRg-6aP6h6RWoHAHr3cxZw3FYhZPwurh-5XiBSG32O8dgwMo_ldIXvPZSNk1BG31voUQRPMunxK52n8SguXrohIRZIJJUWGqwSUE6UYBdLuzV23Efta/s1600/Santa-Rita-rota.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" gu="true" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKf9pWiM3pPloIV9ua5fgtG-2DQVRg-6aP6h6RWoHAHr3cxZw3FYhZPwurh-5XiBSG32O8dgwMo_ldIXvPZSNk1BG31voUQRPMunxK52n8SguXrohIRZIJJUWGqwSUE6UYBdLuzV23Efta/s320/Santa-Rita-rota.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A primeira etapa do caminho até a escola é feita a pé. Fotos: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>O começo do caminho é feito a pé por uma trilha, Elaine empurra a bicicleta e os meninos seguem em seu encalço. A "estrada" que leva até a casa é um grande atoleiro, e qualquer chuva gera muita lama - por isso o melhor é ir pela trilha. "É muito ruim, dá trabalho acordar cedo e levar os garotos porque a escola fica muito longe, cansa bastante", afirma a menina.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrQ6U55QwNavEE-YM0voJntAigZI2CvCboT0su_bEAh26jlBz6AJqczkSLE3YMx7v4n7ab587NDSQqYVHQe7Ye5yAfXSeRcxH4DuSjxCFAePhby01vGjEowHxX75bOd19fWKRM8_Q58D3j/s1600/Santa-Rita-rota1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" gu="true" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrQ6U55QwNavEE-YM0voJntAigZI2CvCboT0su_bEAh26jlBz6AJqczkSLE3YMx7v4n7ab587NDSQqYVHQe7Ye5yAfXSeRcxH4DuSjxCFAePhby01vGjEowHxX75bOd19fWKRM8_Q58D3j/s320/Santa-Rita-rota1.jpg" width="212" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Elaine e os irmãos no embalo de uma descida. O trajeto fica<br />
mais fácil no trecho feito de bicicleta. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">E não é em qualquer bicicleta que os três irmãos conseguem andar. "Tem que ser da maior, que tem garupa grande. Hoje a que eles usam está emprestada, então vão ter que ir com a minha", afirma Raimundinho, marido de Laura. Ele é o pai de Mateus, Anália e do bebê que está a caminho. "Mas cuida de todos da mesma maneira", aponta a mulher.</div>Apesar das dificuldades, Elaine gosta de estudar. "Minha matéria preferida é história. Gosto de estar na escola, o problema é mesmo a distância. Às vezes dá muita preguiça", confessa. A mãe diz que há alunos na região que abandonaram os estudos. "Desistir é fácil. Eu brigo pra que meus filhos continuem, assim podem ter uma condição melhor no futuro. Aqui nós vivemos bem, mas é uma vida de muito trabalho", conta.<br />
<em>Por Fábio Tito, de Santa Rita</em><br />
<em>Edição: Elza Pires de Campos</em>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-63121216848787133032010-05-20T19:37:00.002-03:002010-08-10T16:06:45.766-03:00Frente da bicicleta escolar acompanha alunos em Santa Rita, interior do Maranhão<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFVnvh4IOTJhwm2vFC4yizwaahtJtA8w97t85eACSEbO796CudHiZq6X_NzeI9FFuBKdw2diEexemuQ5oSqkXgNe9DVCeV7u8haJBsnXtJLRUxLeOXm4yqU6aUjlAK7_BfuDE4oP0gIOIc/s1600/Santa-Rita-Antonia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFVnvh4IOTJhwm2vFC4yizwaahtJtA8w97t85eACSEbO796CudHiZq6X_NzeI9FFuBKdw2diEexemuQ5oSqkXgNe9DVCeV7u8haJBsnXtJLRUxLeOXm4yqU6aUjlAK7_BfuDE4oP0gIOIc/s200/Santa-Rita-Antonia.jpg" width="132" wt="true" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Antônia se prepara para voltar para casa na<br />
bicicleta testada pela pesquisa. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Durante a primeira das cinco semanas em campo, a equipe responsável pela região Nordeste na frente de pesquisa da bicicleta escolar está no município de Santa Rita, no interior do Maranhão. No início da semana eles entrevistaram alunos da escola Doutor Clodomir Pinheiro Costa, na zona rural do município, e viram de perto como a bicicleta ajuda a deixar um pouco mais fácil o caminho até a escola.<br />
Antônia Miguelina Mendes, de 16 anos, foi uma das alunas que participou da pesquisa. Na terça-feira, dia 18, ela testou a bicicleta proposta pelo Ministério da Educação (MEC), e diz ter gostado da experiência. "A bicicleta é muito boa, bem melhor do que a que tem aqui em casa", afirma. E segundo Antônia, não é todo dia que ela pedala até a escola. "Às vezes alguém da família precisa da bicicleta, e eu tenho que pegar carona na garupa da minha prima", explica a jovem.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimUwWEhkpMfD0KTOGErxDVaxS19mkRJbQCOFbPhGDLqbqMokJNWVdq47i_dUKBymXmCIJc8tjwZOLPJN7Va2W8lzSyrGN8UqwyQGy91FmTHpsRbg9mKiSX6AA4giUJEMjxh_WF3ZNJQ9k7/s1600/Santa-Rita-montagem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="109" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimUwWEhkpMfD0KTOGErxDVaxS19mkRJbQCOFbPhGDLqbqMokJNWVdq47i_dUKBymXmCIJc8tjwZOLPJN7Va2W8lzSyrGN8UqwyQGy91FmTHpsRbg9mKiSX6AA4giUJEMjxh_WF3ZNJQ9k7/s320/Santa-Rita-montagem.jpg" width="320" wt="true" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Muitas crianças caminham grandes distâncias até chegar à escola. À direita, Antônia e a prima dela testam as bicicletas do projeto. Fotos: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>A avó de Antônia é Ernestina Alves, de 64 anos. "É vó e mãe", brinca a neta, que foi criada pela senhora. Ernestina mora no vilarejo de Santa Rosa desde criança, e contou um pouco sobre a vida na região para o blog TER Pesquisa. "a gente vive de roça e pesca. Plantamos arroz, milho, mandioca, feijão... Tudo pro consumo próprio. E o melhor pescador da casa é o compadre", diz.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyZqO654wQOhN5wJECpRapy8sue_EYHHtzitvq8fUjddyutX4EJhi_Au9qfOQXWHu8DHd9FaEEj13B6yhz4L05yRVuHALYvsqA-9ByAQtqCong1QERapAnBJDM2wALVxXJaYPzODTQIALs/s1600/Santa-Rita-Valdeci.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyZqO654wQOhN5wJECpRapy8sue_EYHHtzitvq8fUjddyutX4EJhi_Au9qfOQXWHu8DHd9FaEEj13B6yhz4L05yRVuHALYvsqA-9ByAQtqCong1QERapAnBJDM2wALVxXJaYPzODTQIALs/s320/Santa-Rita-Valdeci.jpg" width="320" wt="true" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Compadre Valdeci prepara o cofo enquanto<br />
conversa à porta de casa. Foto: Fábio Tito.</td></tr>
</tbody></table>O "compadre" é Valdeci Munim Mendes, de 65 anos, que mora com a família de Ernestina. Enquanto conversa, ele tece um acessório para a pesca. "Isto aqui é um cofo, a gente usa pra guardar os peixes dentro d'água", explica o homem. "Aqui em casa todo mundo pesca", acrescenta Antônia. O cofo é feito com a folha da palmeira de babaçu, chamada de pindova na região. Valdeci rapidamente constroi o que parece um cesto fundo de palha, do tamanho que ele usa para guardar peixes maiores. "Faço também uns menores pros meninos, eles não aprendem a fazer por conta própria. Eu mesmo não tive ninguém que me ensinou, aprendi sozinho", afirma.<br />
<em>Por Fábio Tito, de Santa Rita</em><br />
<em>Edição: Elza Pires de Campos</em>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-15626944900558798452010-05-20T19:33:00.002-03:002010-08-10T16:07:42.716-03:00Pesquisa acompanha rotas em Coari e segue para Tefé, último município visitado no AmazonasApós sair de Codajás, o barco Natureza continuou a expedição subindo o rio Solimões e chegou ao minicípio de Coari ainda na noite de terça-feira, dia 12 de maio. No dia seguinte, em reunião com gestores na Secretaria Municipal de Educação, a equipe foi informada que a zona rural do município possui 152 escolas, cujo transporte escolar é feito por 212 canoas, 71 barcos e 358 condutores. Localmente, as canoas são chamadas de "catraias", e os condutores, inclusive os de barcos, são os "catraieiros".<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGHBBGWjm0nUx71H_ow6OPbg73m6OWMylnSklVf_n6Dc4nadF2qJErpmUAD5t5lv1K5Zu2cVawOyBucZHJyWE9-x3NB8mKaws5BWbYTvnwDo-XiBdOtblGjY10P5vEziQvHCs-U6GepPnD/s1600/Coari-montagem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="126" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGHBBGWjm0nUx71H_ow6OPbg73m6OWMylnSklVf_n6Dc4nadF2qJErpmUAD5t5lv1K5Zu2cVawOyBucZHJyWE9-x3NB8mKaws5BWbYTvnwDo-XiBdOtblGjY10P5vEziQvHCs-U6GepPnD/s320/Coari-montagem.jpg" width="320" wt="true" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Coari: algumas ruas terminam na beira do rio, de onde é possível ver os inúmeros flutuates boiando à margem da cidade. Fotos: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>"Estamos justamente no período de pagamento dos catraieiros e de fornecimento de combustível para o serviço. Por isso, muitas escolas na zona rural estão sem aula", explica Selionete Guimarães, secretária municipal de Educação. Como em outros locais visitados pela pesquisa, os condutores precisam ir uma vez por mês à sede do município para receber o salário - período no qual muitas escolas ficam fechadas.<br />
Na quinta-feira (13) à tarde, os pesquisadores Marcelo Bousada e André di Monaco foram visitar algumas comunidades próximas a Coari em busca de barqueiros. Eles queriam saber se ali, devido à proximidade com a sede, já estaria havendo aula. Acabaram ficando por lá mesmo, na comunidade de Nossa Senhora de Fátima. "No meio da tarde começou uma rota escolar para o período noturno, e aproveitamos para acompanhá-la para a pesquisa", explica Marcelo. Durante a noite ocorreu também a festa pelo Dia de Nossa Senhora de Fátima, padroeira da comunidade.<br />
No mesmo dia, a equipe ficou sabendo do acidente de avião que causou a morte da secretária de Educação do Amazonas, Cinthia Régia do Livramento, além de outros quatro membros da secretaria estadual. Foi decretado luto de três dias no Amazonas. Mesmo assim, ainda foi possível acompanhar outra rota escolar até a escola em Nossa Senhora de Fátima durante a manhã de sexta-feira (14).<br />
Com isso foi possível verificar diferenças entre o transporte escolar pago pelo estado e peno município. Para o Ensino Médio (à noite), o transporte é fornecido pelo governo do estado, enquanto o município oferece o transporte para os níveis Básico e Fundamental (durante o dia). Após a segunda rota, a equipe de pesquisa decidiu então seguir já no sábado rumo a Tefé, que fica em torno de 18 horas distante, de barco, subindo o rio Solimões. Após o trabalho em Tefé, a ideia é retornar a Coari e completar o acompanhamento do município cumprindo novas rotas.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFDw7WklbF_0QFbKqQ2wO3XCWbkD5RxtIifIkn7wItxXzXh5yvnHm0hbERvelQWyrx_cBkt50O_3nZMUDealjbDRrL6vEtzetJ9qz-CTTztQlI7Qjmf19b0Vod5-jr-z8Ev6pHaq2mnxO_/s1600/Montagem-Diego.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="112" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFDw7WklbF_0QFbKqQ2wO3XCWbkD5RxtIifIkn7wItxXzXh5yvnHm0hbERvelQWyrx_cBkt50O_3nZMUDealjbDRrL6vEtzetJ9qz-CTTztQlI7Qjmf19b0Vod5-jr-z8Ev6pHaq2mnxO_/s320/Montagem-Diego.jpg" width="320" wt="true" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A escola Raimundo Moreira da Silva, na comunidade de Nossa Senhora de Fátima, visitada na manhã de sexta-feira (14). À direita, uma aluna é levada para casa na lancha escolar do MEC. Fotos: Diego Baravelli</td></tr>
</tbody></table>O barco Natureza chegou a Tefé na manhã de domingo, dia 16. Durante a noite, a equipe se reuniu para a despedida do coordenador da pesquisa, Marcos Fleming. Ele deixou o barco na segunda-feira para acompanhar por duas semanas a frente de pesquisa da bicicleta escolar no interior do Maranhão e de São Paulo, e depois recompor a equipe do barco já em Porto Velho (RO).<br />
Tefé é o último município no Amazonas a ser visitado pela frente de pesquisa do barco escolar, que parte depois em direção a Manaus - fazendo parada em Coari, como já apontado. De Manaus, a pesquisa segue para Porto Velho, em Rondônia, para acompanhar as últimas rotas aquaviárias do projeto. Além do encerramento da frente de pesquisa, ocorrerá também a doação das lanchas usadas no trabalho para o transporte escolar no município de Porto Velho.<br />
<em>Por Fábio Tito, de Tefé</em><br />
<em>Edição: Elza Pires de Campos</em>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-13312834469579014502010-05-15T12:22:00.000-03:002010-05-16T20:36:58.754-03:00"Caminhe" pelo barco Natureza, casa da equipe de pesquisa do transporte escolar aquaviário<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Veja o vídeo abaixo e conheça a estrutura do barco Natureza. Ele tem servido de casa para a equipe da frente de pesquisa do barco escolar desde o início de março de 2010. O barco conta com três pisos, cozinha, banheiros, áreas de trabalho e lazer, entre outras estruturas. A filmagem foi feita no porto da Vila do Jacaré, interior do município de Manacapuru (Amazonas).</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dze-41MekKN7E8ssGIKSOzwbWqBbYLXCN87_9QczHIqvIp9PTh-wd9pwFDge9jPtTtPy6zOOIavm2iivczA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-89714795051212463132010-05-13T23:02:00.004-03:002010-08-10T16:12:40.569-03:00Equipe realiza rotas em Codajás (AM) e antecipa ida ao município de CoariComo planejado no dia anterior, a pesquisa acompanhou rotas escolares em comunidades do Lago do Miuá na terça-feira, dia 11. Uma equipe se dirigiu à escola Monteiro Lobato, em Taracuá, que é atendida por um dos seis barcos escolares contratados pela prefeitura para realização do transporte. Na rota acompanhada são levados 10 alunos e sobra espaço na embarcação, situação contrastante com a outra rota vista no mesmo dia.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_mxmjgqpQSRWzTOXaZq0rfK4GJjbzP9KmQIIuW7edaaEuAbRue_ZzxFJhm2MOTBfPwDofAWZIZlfcUhahj2r9QwrKhQrYsIsJuQNhxu64-yHI9GMoXPTOKm_uaCGS_nlGfNn1OwYK0qNc/s1600/Outra-rota-Andre.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_mxmjgqpQSRWzTOXaZq0rfK4GJjbzP9KmQIIuW7edaaEuAbRue_ZzxFJhm2MOTBfPwDofAWZIZlfcUhahj2r9QwrKhQrYsIsJuQNhxu64-yHI9GMoXPTOKm_uaCGS_nlGfNn1OwYK0qNc/s320/Outra-rota-Andre.jpg" width="320" wt="true" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alunos embarcam para o transporte até a escola Monteiro Lobato em<br />
um dos barcos contratados para o serviço. Foto: André di Monaco</td></tr>
</tbody></table>A outra equipe de pesquisa analisou uma realidade que já havia sido apontada pelos gestores durante a reunião do final de semana. Na comunidade de São Francisco do Lago do Miuá, o barqueiro local afirma que realiza voluntariamente há sete anos o transporte escolar até a escola Eunice Pereira Quintino, e só recebe do município o auxílio em forma de combustível.<br />
Elias Quinto dos Santos, de 47 anos, leva as crianças ao colégio em uma canoa com um pequeno motor de rabeta. Cheia, a embarcação quase desaparece rente à linha da água, e qualquer ondulação maior que o normal no lago representa um risco. Apesar de a escola funcionar normalmente, os alunos transportados por seu Elias só vão às aulas durante 13 dias por mês. "É só o que dá pra fazer com os 25 litros de gasolina que a prefeitura me dá. Não tenho condições de tirar do próprio bolso para completar o mês", afirma o condutor.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhsiEbSKZIUN7JMKBl5l9-r41Mznnw3EZo5KpKe6QsXZ59w20nMG3QZHNCxoCSWJRFh6iGMYUXI6mKbMQRIkzN4PqbmqTE-S7JboIOsaLvNtgiL3-kcSCuINHyqM68LnYY00M8vEZt55rL/s1600/Codajas-rota.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhsiEbSKZIUN7JMKBl5l9-r41Mznnw3EZo5KpKe6QsXZ59w20nMG3QZHNCxoCSWJRFh6iGMYUXI6mKbMQRIkzN4PqbmqTE-S7JboIOsaLvNtgiL3-kcSCuINHyqM68LnYY00M8vEZt55rL/s200/Codajas-rota.jpg" width="200" wt="true" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O barco de seu Elias fica rente à água<br />
quando está cheio. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Após o acompanhamento das rotas do dia, os coordenadores da pesquisa decidiram antecipar a ida ao município de Coari devido à pouca complexidade existente em Codajás. Coari possui uma malha fluvial mais extensa e situações diferentes que prometem contribuir melhor para os objetivos da pesquisa.<br />
<br />
<strong>Gasoduto Coari-Manaus</strong><br />
Elias dos Santos é também líder da comunidade de São Francisco, que é habitada por 13 famílias. Ele afirma que a pequena vila fica a menos de 5 km do gasoduto Coari-Manaus, e por isso foi beneficiada em um programa de desenvolvimento sustentável do estado em parceria com a Petrobras. "Em 2007 a comunidade recebeu uma ambulancha e um motor para serrar mandioca. Além disso, a casa de farinha foi reformada, e o valor total desses investimentos foi de R$ 14 mil", afirma o líder.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvN-3gYJhfbtTVdFrbnS9q-en_m8nKc6V1CfmTDcQC9NUpC0aIrXn1GSemXwjrtyl2bSmCwpuUOFCFxMBnPKtjcz6cSoy-PW4MG1pfigqqzrAOxAhCz2g-m8SD64nQCId96th-lhW5Ubiv/s1600/Codajas-casadefarinha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="109" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvN-3gYJhfbtTVdFrbnS9q-en_m8nKc6V1CfmTDcQC9NUpC0aIrXn1GSemXwjrtyl2bSmCwpuUOFCFxMBnPKtjcz6cSoy-PW4MG1pfigqqzrAOxAhCz2g-m8SD64nQCId96th-lhW5Ubiv/s320/Codajas-casadefarinha.jpg" width="320" wt="true" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A placa do lado de fora indica o programa em parceria com a Petrobras.<br />
A casa de farinha foi reformada através desses recursos, direcionados a<br />
comunidades próximas ao gasoduto Coari-Manaus. Fotos: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Mas segundo ele, na época foi dito que o investimento local seria de R$ 25 mil - quantia que nunca foi alcançada. Seu Elias afirma também que participou em 2009 de uma reunião na sede do município, onde a coordenadora do programa disse aos líderes comunitários que novos recursos haviam sido liberados. "Ouvimos dizer que algumas comunidades receberam investimentos em fevereiro deste ano, mas por enquanto nós não recebemos nada", conta.<br />
<br />
<strong>Presença da malária</strong><br />
Quando chegou à região com a família, 25 anos atrás, seu Elias conta que a presença da malária já era forte. "O povo nem sabia o nome da doença, costumavam chamar de 'cesão'. Morria muita gente que vinha explorar os seringais por aqui", lembra. Ele cita os sintomas que conhece bem: "Dá uma tremedeira, febre de 40º. Depois de três ou quatro dias, a pessoa já fica com feição de morto."<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgrMBCSGal12Ny3zHudui1W_aJTS9b_rblmMufTk1poW3pir44-9o7MACKFWaDjcGPTi_jErpofldtxqn83DsFUkNdxYCVyj6q7gHWTz_XsyMfuGYT8srB_gL0vtl2PagOUPwTiCRL3gs_/s1600/Codajas-posto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgrMBCSGal12Ny3zHudui1W_aJTS9b_rblmMufTk1poW3pir44-9o7MACKFWaDjcGPTi_jErpofldtxqn83DsFUkNdxYCVyj6q7gHWTz_XsyMfuGYT8srB_gL0vtl2PagOUPwTiCRL3gs_/s320/Codajas-posto.jpg" width="320" wt="true" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Elias dos Santos em frente ao posto de saúde de São Francisco,<br />
construído em 2007 após um surto de malária na região. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Nos anos de 2005 e 2006, a comunidade passou por um surto de malária. O líder comunitário conta que quase todos os moradores pegaram a doença uma ou duas vezes por ano. "Meu irmão era professor aqui e foi um dos casos mais graves, pegou malária sete ou oito vezes nesses dois anos. Eu mesmo já não sei mais quantas vezes peguei a doença até hoje. Foram mais de 10", afirma seu Elias.<br />
<em>Por Fábio Tito, de Codajás</em><br />
<em>Edição: Elza Pires de Campos</em>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-401401271650176232010-05-12T19:50:00.004-03:002010-05-18T00:04:29.466-03:00Conheça a equipe da frente de pesquisa do barco escolar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF2OVq-tGaV8KgrnVhUT_ILWrCXvEW-JjGTA1owpAtP0fyW0MrzH8iDRRsv3IqAhnnXHgbK6E-f0NW1QHq8gHSMCu_srlaFYoZrC2VjzEwlsD5NUT_Tl1cE3jz0_C8j2hFldit5WPRUjr1/s1600/Perfil1a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="253" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF2OVq-tGaV8KgrnVhUT_ILWrCXvEW-JjGTA1owpAtP0fyW0MrzH8iDRRsv3IqAhnnXHgbK6E-f0NW1QHq8gHSMCu_srlaFYoZrC2VjzEwlsD5NUT_Tl1cE3jz0_C8j2hFldit5WPRUjr1/s400/Perfil1a.jpg" width="400" wt="true" /></a></div><br />
Veja abaixo um pequeno perfil dos participantes em campo na frente de pesquisa do barco escolar rural:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBQ63k5qaX9TpzmmO1TlEHynMDWw55ADsi8dSbopWL2U0cjdSWVkwB-5xwgfYItJJEfYInvbUGu5_tEEqUbdXCJpOhXL7gDY0b4m37UIy-Rh9KRl-eQQZA5Pyb3eaSeY8uEX_QO1OSpeO9/s1600/Fleming.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBQ63k5qaX9TpzmmO1TlEHynMDWw55ADsi8dSbopWL2U0cjdSWVkwB-5xwgfYItJJEfYInvbUGu5_tEEqUbdXCJpOhXL7gDY0b4m37UIy-Rh9KRl-eQQZA5Pyb3eaSeY8uEX_QO1OSpeO9/s1600/Fleming.jpg" wt="true" /></a></div><strong>Marcos Fleming, 52</strong><br />
Coordenador da Pesquisa do transporte Escolar Rural e gerente do projeto<br />
Especialista em transporte, começou como pesquisador no CEFTRU em 2005 e passou por diversas áreas no centro de pesquisa. Antes, atuou na área de telecomunicações, sempre com foco no setor de transportes.<br />
<em>"É altamente gratificante encerrar com as comunidades ribeirinhas o ciclo de entendimento do transporte escolar, que começou com o rodoviário. A sensação é de que estamos fechando com chave de ouro. Com isso, vamos ter uma visão clara do que é o transporte escolar no país."</em><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeR_YkJpAa3vMUj_KWyMvsLb3WKmLfEJaSmJWyfLJCzTw28hKqxf-beHRQXwI8eOKnZZ-JHfhOO-U4K0MyQiKsfv2CtxVgeqs15_89tXCwx9CrujhAoOu3hhJfi_4URjTxfLMzaW54ya_P/s1600/Matsuo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeR_YkJpAa3vMUj_KWyMvsLb3WKmLfEJaSmJWyfLJCzTw28hKqxf-beHRQXwI8eOKnZZ-JHfhOO-U4K0MyQiKsfv2CtxVgeqs15_89tXCwx9CrujhAoOu3hhJfi_4URjTxfLMzaW54ya_P/s1600/Matsuo.jpg" wt="true" /></a><strong>José Matsuo Shimoishi, 61</strong><br />
Professor orientador da pesquisa<br />
Formado em Engenharia Civil pelo Instituto Mauá de Tecnologia, mestre e doutor em Engenharia Civil pela Universidade de Tóquio-Japão. Trabalha como professor do Departamento de Engenharia Civil da UnB desde 1986. Já foi chefe do departamento, além de coordenador do curso de mestrado. Atuou como diretor do CEFTRU desde sua criação, em 1996, até janeiro de 2010. Nos últimos anos, tem atuado mais na área de planejamento de transporte, mais especificamente na elaboração de planos diretores. Participou ativamente do Plano Diretor da área metropolitana de Belém e na estruturação do sistema de transporte coletivo de Manaus.<br />
<em>"Sempre gostei do trabalho de campo, de lidar diretamente com as pessoas que serão beneficiadas por programas no futuro. É muito interessante ver a realidade do transporte rural aquaviário em locais que eu não conhecia. A equipe que está atuando no campo é extraordinária, eles buscam coletar dados da forma mais fiel possível."</em><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX1aJwAmZYvADfXBLir7qOS98OdFSUsCcmv_itD_Vqtg5TWU_lH8nCMLseHFEIDrRYMPZRelfQnrJOJjUb7aTl9xWk_J4aFIgjZGkw7T0h1WTavCcj-sBMZ_qbe8BYSd-6IQv-BOQjtNw3/s1600/Renata.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX1aJwAmZYvADfXBLir7qOS98OdFSUsCcmv_itD_Vqtg5TWU_lH8nCMLseHFEIDrRYMPZRelfQnrJOJjUb7aTl9xWk_J4aFIgjZGkw7T0h1WTavCcj-sBMZ_qbe8BYSd-6IQv-BOQjtNw3/s1600/Renata.jpg" wt="true" /></a><strong>Renata Maia-Pinto, 50</strong><br />
Líder da frente de pesquisa do barco escolar<br />
Formada em Pedagogia, mestre em Psicologia do Desenvolvimento Humano no Contexto Educacional e doutoranda em Psicologia do Desenvolvimento Humano e Saúde pela Universidade de Brasília. Foi professora especialista de pré-escolares e de crianças do Ensino Fundamental Maior, e lecionou em cursos superiores sempre na área de Educação. No Ministério da Educação, já atuou no Fundescola, na Secretaria de Educação Técnica e Tecnológica, na Secretaria de Educação Especial e na Coordenação de Apoio ao Transporte Escolar do FNDE. Foi então cedida ao CEFTRU para liderar a equipe da pesquisa do barco escolar.<br />
<em>"Algumas impressões ficaram marcadas. O grande estado de pobreza da região do Marajó e a sensação de abandono no que se refere à educação escolar rural; a amabilidade do povo ribeirinho, que sempre recebeu a equipe de braços abertos; a grandeza e a beleza dos rios, e as dificuldades que impõem a seu povo; e a grande relevância do transporte escolar por barco. Sem este meio, é impossível frequentar a escola. A pesquisa tem indicado que a opinião das pessoas envolvidas no transporte é extremamente importante para o entendimento deste tipo de serviço."</em><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4jZSR9X4sSpSWbCyFFSPKQIap6G_F9ZVjfY_3rb71Vin_PffKvkUim-YKRTgAPaveQFSmt0PHQktA6BweaGDk_xgw_OnAW4blKF5qMPek74nktA1yhkZ2aXpsAg_7Ax6_JhGIloo1Phuf/s1600/Marcelo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4jZSR9X4sSpSWbCyFFSPKQIap6G_F9ZVjfY_3rb71Vin_PffKvkUim-YKRTgAPaveQFSmt0PHQktA6BweaGDk_xgw_OnAW4blKF5qMPek74nktA1yhkZ2aXpsAg_7Ax6_JhGIloo1Phuf/s1600/Marcelo.jpg" wt="true" /></a><strong>Marcelo Bousada, 36</strong><br />
Líder dos pesquisadores<br />
Formado em Antropologia pela Universidade de Brasília, e cursa psicologia no Uniceub. Possui vasta experiência em pesquisa de campo, nas áreas de educação, saúde e meio ambiente. Sua última experiência foi de dois anos no projeto de pesquisa Casa Brasil, na área de aprendizagem em rede.<br />
<em>"É um trabalho nobre. Apesar de pesquisarmos o tema do transporte, fica claro que a preocupação maior de fato é com a educação. E o ineditismo desta pesquisa é estimulante."</em><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjumtp0IIbn9AqJ_ko2ruyyZc-DuDoHNFmCrXOga9eN5HJVKjW6NlOHbJ3yCL5FS7sKEvLQl8J4RKlc3zhl6Jb4m2vXX-Hh3baptKKLE-YDGH2puQo14dIB663fn4i1wzC8bAf4_RzXpNIK/s1600/Amanda.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjumtp0IIbn9AqJ_ko2ruyyZc-DuDoHNFmCrXOga9eN5HJVKjW6NlOHbJ3yCL5FS7sKEvLQl8J4RKlc3zhl6Jb4m2vXX-Hh3baptKKLE-YDGH2puQo14dIB663fn4i1wzC8bAf4_RzXpNIK/s1600/Amanda.jpg" wt="true" /></a></div><strong>Amanda Odelius, 28</strong><br />
Pesquisadora<br />
Formada em Geografia pela Universidade de Brasília. Possui experiência em pesquisa, tanto de campo quanto acadêmica. Atuou em uma extensa pesquisa sobre mercados informais mobiliários, em Brasília, e também como pesquisadora assistente do Fundo das Nações Unidas em 2007, em um projeto sobre crescimento urbano. Viveu por dois anos em um veleiro na região dos EUA e Caribe, o que contou como experiência em embarcações para a pesquisa do barco escolar.<br />
<em>"É engrandecedora a experiência de conhecer de perto como vivem os ribeirinhos. Apesar de já ter viajado bastante, é a primeira vez em um trabalho que estou tendo um contato tão intenso com as comunidades. Também é a primeira vez que visito o Norte do Brasil."</em><br />
<br />
<em> </em><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZQ4_FcruVR77YqI7U0kRiaK5LfEZLelMHbqbH2oL4nMuWFHJNANtOtlKXRNJJ7tqOYFZNnHQps7X6cIJ9l-0BGzRV1qj9Myd6Eo89oqzlUVG1Daq6x3iIFScILf3YWyh5qGqD8Tqjdtj0/s1600/Ana+Paula.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZQ4_FcruVR77YqI7U0kRiaK5LfEZLelMHbqbH2oL4nMuWFHJNANtOtlKXRNJJ7tqOYFZNnHQps7X6cIJ9l-0BGzRV1qj9Myd6Eo89oqzlUVG1Daq6x3iIFScILf3YWyh5qGqD8Tqjdtj0/s1600/Ana+Paula.jpg" wt="true" /></a><strong>Ana Paula Antunes, 28</strong><br />
Pesquisadora<br />
Formada em Arquitetura pela Universidade Federal da Paraíba, mestre em transporte pela Universidade de Brasília. Realizou sua pesquisa de mestrado em Anápolis, analisando o transporte escolar rural. Participou de outras pesquisas no âmbito de transportes, em Brasília, e integrou o CEFTRU em novembro de 2009. Participou do levantamento de material bibliográfico sobre comunidades ribeirinhas e transporte por barco para a Pesquisa de Transporte Escolar Rural.<br />
<em>"Profissionalmente é muito importante, pois estou conhecendo uma parte do transporte escolar pouco estudada. Contudo, o ganho pessoal é muito maior. A pesquisa está sendo incrível, conhecemos lugares pouco explorados e temos contato com pessoas com características muito peculiares. Também tenho a experiência de morar em um barco com um montão de gente que não conhecia antes. Tudo isso está sendo bacana."</em><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc_P_Nzfll1yeoAkwzyvY_v2f3VSsQvX-fBR-Oo7PivmVIeRvbZYs6N4Y_AuKC7IsrmVmHFO_IOKPTiE4ZW0igOfTjqwDskkis1G7mOPk_7UucjI3J_xkDMGqqKDkH3cUUyQkr7CbpVAO6/s1600/Andr%C3%A9.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc_P_Nzfll1yeoAkwzyvY_v2f3VSsQvX-fBR-Oo7PivmVIeRvbZYs6N4Y_AuKC7IsrmVmHFO_IOKPTiE4ZW0igOfTjqwDskkis1G7mOPk_7UucjI3J_xkDMGqqKDkH3cUUyQkr7CbpVAO6/s1600/Andr%C3%A9.jpg" wt="true" /></a><strong>André di Monaco, 28</strong><br />
Pesquisador<br />
Formado em Geografia pela Universidade de Brasília. Atuou em uma extensa pesquisa sobre mercados informais mobiliários, em Brasília, e fez sua pesquisa de conclusão de curso sobre políticas urbanas do governo de Joaquim Roriz, no Distrito Federal. Morou no exterior por cinco anos, na Itália, EUA e Austrália, e tem grande experiência em embarcações.<br />
<em>"O projeto é muito bonito. E tem a virtude de ser um estudo novo. Também considero que a experiência pessoal de participar em uma pesquisa como esta é muito enriquecedora."</em><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn9ZLWPY0eOr8V0R-SYpHHV2kmNItHaT6B4PKHB5nPArzXeGJGIVwWykKrHN6u9Vz9FHpxQSVYZsGRYphzrac1R2tsa7vT6NgfB41_9gP64fHH3zd-7RS1WVEnI_QCrB8rRJBc2l5k24z3/s1600/Diego.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn9ZLWPY0eOr8V0R-SYpHHV2kmNItHaT6B4PKHB5nPArzXeGJGIVwWykKrHN6u9Vz9FHpxQSVYZsGRYphzrac1R2tsa7vT6NgfB41_9gP64fHH3zd-7RS1WVEnI_QCrB8rRJBc2l5k24z3/s1600/Diego.jpg" wt="true" /></a><strong>Diego Baravelli, 28</strong><br />
Pesquisador<br />
Formado em Geografia pela UPIS. Esta é a segunda vez que atua em uma pesquisa pelo CEFTRU. Em 2009, integrou a equipe de pesquisadores que estudou as rodoviárias de capitais brasileiras, um estudo de parceria entre o CEFTRU e a ANTT.<br />
<em>"É um projeto grandioso. Dá um ânimo ainda maior de trabalhar, tanto pela importância do tema quanto pela região em que se realiza a pesquisa, que é pouco conhecida. Por conta da última pesquisa em que trabalhei, eu já conhecia o Norte, mas principalmente as capitais. É impressionante ver a vida das comunidades ribeirinhas no interior."</em><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRJDXHZWXQdbXxwlJS3AKkwsSxYgx9NEYgVd6FQF7LcU2LsaKuX37Xn8GuJj5bwwwK4Uk3NcynNkVLqb2sTozXx4QtA_msiSvRfWnKI3SoWwvLoVskL2CNWi9zTlugicvf1VC6jy7Tah2p/s1600/Tito.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRJDXHZWXQdbXxwlJS3AKkwsSxYgx9NEYgVd6FQF7LcU2LsaKuX37Xn8GuJj5bwwwK4Uk3NcynNkVLqb2sTozXx4QtA_msiSvRfWnKI3SoWwvLoVskL2CNWi9zTlugicvf1VC6jy7Tah2p/s1600/Tito.jpg" wt="true" /></a><strong>Fábio Tito, 23</strong><br />
Repórter e fotógrafo do blog TER Pesquisa<br />
Formado em Jornalismo pela Universidade de Brasília. Atuou como fotógrafo na Secretaria de Comunicação da UnB e na revista Campus Repórter, da Faculdade de Comunicação. Recém-graduado, foi estagiário nas redações do Correio Braziliense, SBT e do site de notícias G1, da Rede Globo.<br />
<em>"Fiquei muito animado com a ideia de fazer parte deste trabalho. Além de acompanhar uma pesquisa tão importante, tenho a oportunidade de mostrar como é a vida à beira do rio, no interior da Amazônia. É uma loucura ver como o rio é de fato parte da vida das pessoas."</em><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi84p7sBjKHC2QJMwh9qGVA8OFjkLsHacjD57vVdoQkKJywi1euUNWaZFSaCpWJGZECQROYzI-ExRhOzlADQCxGR8Ug0vgk5ldlApluCHXwHDFb3k1xVH7SoOisj99UYPyNBjx6pLaQjggJ/s1600/McGyver.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi84p7sBjKHC2QJMwh9qGVA8OFjkLsHacjD57vVdoQkKJywi1euUNWaZFSaCpWJGZECQROYzI-ExRhOzlADQCxGR8Ug0vgk5ldlApluCHXwHDFb3k1xVH7SoOisj99UYPyNBjx6pLaQjggJ/s1600/McGyver.jpg" wt="true" /></a></div><strong>Sérgio Pereira Borges, 50</strong><br />
Cinegrafista<br />
Formado em Publicidade pelo Uniceub. Já atuou nas áreas de pesquisa e política, e atualmente tem trabalhado mais em documentários.<br />
<em>"Já conhecia o norte de maneira geral, mas não em uma experiência longa e intensa como esta. É um aprendizado novo, e as belezas naturais são impressionantes. A equipe do barco se integrou de forma boa, todos trabalham muito bem juntos."</em><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2RzSgwySvmbvf3345EL4hh1sbdtatYLq9kAoNyFAA3bN6Gf-5nJ4GIww1yD01ZUD8S4DV6aZLG6tQXWll4EkAUJKOzNzrqPr7rakrClxg779dp9TLb7-Y2LpfsFCLeZs9OVtppJdLRGJU/s1600/Wagner.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2RzSgwySvmbvf3345EL4hh1sbdtatYLq9kAoNyFAA3bN6Gf-5nJ4GIww1yD01ZUD8S4DV6aZLG6tQXWll4EkAUJKOzNzrqPr7rakrClxg779dp9TLb7-Y2LpfsFCLeZs9OVtppJdLRGJU/s1600/Wagner.jpg" wt="true" /></a></div><strong>Wagner Alarcão, 51</strong><br />
Responsável pela logística<br />
Formado em Administração pela Unieuro. Atuou em administração de empresas na área de Engenharia, e teve experiência com barcos a vela e lanchas por hobby desde os 20 anos.<br />
<em>"É maravilhoso conhecer a situação in loco. O choque de realidade é grande, você chega achando que é uma coisa e na verdade é outra. Vimos a diferença nas embarcações locais, na comida, e em pequenas coisas como o uso da água do rio para lavar roupas. A água barrenta é um problema para lavar roupas brancas, e esse tipo de coisa só se aprende na prática. Finalmente, para mim ficou claro que não dá para pensar de longe as soluções para comunidades como as que visitamos. Este tipo de pesquisa é necessário para que se entenda melhor essa realidade."</em><br />
<br />
Também é importante citar a participação anterior em campo do pesquisador Henrique Coelho e do jornalista Efraim Netto, além das visitas de José Maria Rodrigues, coordenador geral de apoio à manutenção escolar do FNDE. <br />
<em>Por Fábio Tito, de Codajás</em>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-8792325955964932552010-05-10T20:23:00.000-03:002010-05-18T00:01:37.089-03:00Pesquisa chega a Codajás (AM), município conhecido como a "terra do açaí"Na manhã de sábado, dia 8, a equipe de pesquisa chegou a Codajás, antepenúltimo município amazonense a participar do estudo sobre transporte escolar rural aquaviário. Codajás é conhecida como "terra do açaí". No final de semana anterior ocorreu a 23ª edição da Festa do Açaí, que atrai anualmente para a cidade um grande público local e de municípios vizinhos.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBj4Sw0UeW06l-SFInFQW5Qms9dNR4m_5JdBZpYz4eGDdArhe81RcC2zPqTiU6gwfgWYjONr-8VgS3pzJEvM2God22EuG9Fv3XnttMRVWB17WmKA6SpfYVDBqXvOr00p-00T6z-AaKS9vi/s1600/Codaj%C3%A1s-pordosol.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBj4Sw0UeW06l-SFInFQW5Qms9dNR4m_5JdBZpYz4eGDdArhe81RcC2zPqTiU6gwfgWYjONr-8VgS3pzJEvM2God22EuG9Fv3XnttMRVWB17WmKA6SpfYVDBqXvOr00p-00T6z-AaKS9vi/s320/Codaj%C3%A1s-pordosol.jpg" width="320" wt="true" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O por-do-sol visto do porto da sede de Codajás. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>O prefeito de Codajás, Agnaldo Dantas, foi recebido no barco Natureza ainda na manhã de sábado. Ele foi acompanhado pelo subsecretário de Educação do município e pelo coordenador educacional rural, e os três foram entrevistados para a pesquisa após a apresentação do projeto. O prefeito ressaltou a situação vivida pelo município em 2009. "Mais de 70% de Codajás sofreu alagamentos durante a cheia do rio. Algumas comunidades foram completamente submersas", afirma Dantas.<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O município possui 44 escolas na zona rural e conta apenas com seis barcos para fazer o transporte escolar na região de várzea. Há comunidades que não são atendidas por essas embarcações, e elas se organizam para fazer o transporte por conta própria. A prefeitura auxilia apenas com o combustível.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">No domingo (9), Dia das Mães, o barco Natureza se deslocou até o Lago do Miuá, entrando pela margem norte do rio Solimões. O lago tem águas escuras e fica em uma região muito bonita. A equipe passou o feriado descansando e aproveitando as belezas da região.</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6le034E6PbzfGwpeZkdHtSvSsbxbGGfnYn7FWJ8SwN633xWZiUUKI6LW0FSpyYak-wrHda85ohiGQXHgZmnH1ovhgCEyILFqHNU2Dj-X6F4cKi_HiO4JI44NfDpkIEicUexDqYRN157sw/s1600/Codaj%C3%A1s-boto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6le034E6PbzfGwpeZkdHtSvSsbxbGGfnYn7FWJ8SwN633xWZiUUKI6LW0FSpyYak-wrHda85ohiGQXHgZmnH1ovhgCEyILFqHNU2Dj-X6F4cKi_HiO4JI44NfDpkIEicUexDqYRN157sw/s320/Codaj%C3%A1s-boto.jpg" width="320" wt="true" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O pesquisador André di Monaco nadava próximo à lancha da pesquisa quando foi surpreendido pela presença de botos na água. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Na região do Lago do Miuá vivem algumas comunidades que realizam o transporte por conta própria, com o auxílio do governo apenas em forma de combustível, e também algumas que são atendidas por um dos seis barcos escolares contratados pelo governo. Parte da equipe saiu de lancha na segunda-feira (10) para fazer contato com os barqueiros locais e combinar o acompanhamento das rotas no dia seguinte. </div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;"><em>Por Fábio Tito, de Codajás</em></div>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-45806703224188172172010-05-09T16:01:00.000-03:002010-05-18T00:00:59.526-03:00Transporte escolar em situações bem diferentes no município de ManacapuruA sexta-feira, dia 7, foi o último dia da pesquisa em Manacapuru (AM). A equipe de pesquisa do barco escolar acompanhou rotas em situações bem diferentes, uma delas no Lago do Jacaré e outra na Costa da Canabuoca III.<br />
No Lago do Jacaré, o trajeto até a escola Ajuricaba I, na comunidade de São Geraldo, foi um dos mais complexos já acompanhados pela pesquisa. Os dois barqueiros usam três embarcações para cumprir uma rota que chega a levar 2h30min. O barco principal leva duas canoas a reboque, usadas para passar pelo capim que se acumula nas cabeceiras e fazer a passagem dos alunos entre a margem e o barco principal. Há inclusive um momento em que cada condutor sai em uma das canoas, enquanto as crianças esperam à deriva no barco principal. O vídeo abaixo mostra a árdua passagem de canoa pelo capim em um desses pontos.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dx3RIMBt8Y5BM0ZWWT13QoCVDzpS3rxwnJRTUpq-XbtXuCx2nQbIlJi_7egps0qfXB5uGiiZq5hvd2kHK0NpA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>Já na outra rota acompanhada pela pesquisa, viu-se a mesma característica do primeiro dia em Manacapuru: um barco de grandes dimensões transportando um grande número de alunos. A escola Mário Jorge do Couto Lopes fica na Costa da Canabuoca III, na comunidade de Cristo Ressuscitado. Às sextas-feiras os alunos só têm aula de educação física, e o barco local chega a levar mais de 70 crianças no período da manhã.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggTx3WnJGuBlUAQJbHGYaC6z2pjLHqg7Mmctvkri4AFbUd_xlP580iWvN5ur1HBTKnk7lvX97N4aa0eo7Py6IzB9xc4_Kx0ZAeCTf-E0x41Z02rEfHN8HBrNdHTcfNQANvVYSFdRVeKES-/s1600/Manacapuru-montagem-rota.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggTx3WnJGuBlUAQJbHGYaC6z2pjLHqg7Mmctvkri4AFbUd_xlP580iWvN5ur1HBTKnk7lvX97N4aa0eo7Py6IzB9xc4_Kx0ZAeCTf-E0x41Z02rEfHN8HBrNdHTcfNQANvVYSFdRVeKES-/s320/Manacapuru-montagem-rota.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Barco lotado em uma das rotas acompanhadas na sexta-feira. Muitos alunos vão à escola descalços por causa da aula de educação física. Fotos: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table><b>Da terra firme ao flutuante</b><br />
Encostado à margem de Cristo Ressuscitado vive Mozar Alves Medeiros, de 48 anos, e sua família. Eles moram em uma casa flutuante há quatro anos - antes a família vivia em terra firme, em um terreno adentrando a margem da comunidade. "No flutuante é tudo mais fácil: tomar banho, limpar peixe, carregar material pro trabalho... Só precisa mover a casa de acordo com o nível do rio", afirma Mozar.<br />
Ele é o líder de uma "campanha", que é um grupo de pescadores que se organizam para trabalharem juntos. A campanha de Mozar conta com 10 pessoas: alguns primos e primas dele, além do filho mais novo. A região é repleta de outras campanhas. "Tem época em que ficam até 200 canoas com redes no rio ao mesmo tempo, de tanto peixe que dá", conta o líder do grupo.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO1FPJTHYRBzsYyyExj9aPV1YQ3Uqoce83iMlS8rvoiqweB3QS8EoG8l6Jj2mp0721TNwMgajalrgKlxzHS-DD5SRbiEgW6taGI3iM3RGoX4o0UVOpsf8oEQGR1Fj6N7EyS34EtiPwOHfA/s1600/Manacapuru-campanha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO1FPJTHYRBzsYyyExj9aPV1YQ3Uqoce83iMlS8rvoiqweB3QS8EoG8l6Jj2mp0721TNwMgajalrgKlxzHS-DD5SRbiEgW6taGI3iM3RGoX4o0UVOpsf8oEQGR1Fj6N7EyS34EtiPwOHfA/s320/Manacapuru-campanha.jpg" width="320" wt="true" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A aula de educação física ocorre no gramado em frente ao flutuante de Mozar. Do outro lado, à beira do rio, os componentes da campanha trabalham juntos. Fotos: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Além de pescarem juntos, os membros da campanha costumam também realizar outros trabalhos - e dividir os frutos disso. Eles extraem a malva, que é uma fibra retirada da casca da planta homônima após deixá-la de molho na água do rio por vários dias. Essa fibra é comprada pela indústria para a fabricação de tecidos. Também colhem, descascam e fazem juntos a farinha de mandioca, apenas para o consumo próprio.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3BjjMjMRmjWp8v_FPzBsyN6Nb_e3Hawrv3so5Wu897aBldbPDrds0kp4NbIQ4topj4sIUwW76cD-jrumhHmhvOIgGrRHiUrpqU4STUeyvzTfu-UCPTTFfZMD8tfkozyG9PIc-xeL_dP_g/s1600/Manacapuru-malva.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3BjjMjMRmjWp8v_FPzBsyN6Nb_e3Hawrv3so5Wu897aBldbPDrds0kp4NbIQ4topj4sIUwW76cD-jrumhHmhvOIgGrRHiUrpqU4STUeyvzTfu-UCPTTFfZMD8tfkozyG9PIc-xeL_dP_g/s320/Manacapuru-malva.jpg" width="320" wt="true" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Morador da região pesa a malva já preparada para a venda. A fibra é comprada pela indústria têxtil. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Isaías é o filho mais novo de Mozar, tem apenas 15 anos mas já ajuda diariamente nos trabalhos da campanha. Ele cursa o 1º ano do Ensino Médio à noite em uma escola na Vila do Jacaré. Até o ano passado as aulas eram durante o dia. "Agora eu ajudo mais em casa, mas também fico mais cansado. Vou às aulas depois de um dia inteiro de trabalho, e só chego de volta depois das 23h", afirma o jovem.<br />
O filho de Mozar diz que a fartura de peixes na região também tem seu lado ruim. "Na seca, o Lago do Jacaré fica vazio e morre muito peixe. Vem um cheiro tão forte de lá que no ano passado até distribuíram máscaras nas salas de aula", relata. Isaías também confessa que não quer seguir os passos do pai. "Aqui a vida é de trabalho pesado. Quero estudar para ser advogado, e defender as pessoas que não conhecem seus direitos."<br />
<i>Por Fábio Tito, de Manacapuru</i>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-28057128984292484532010-05-08T17:05:00.005-03:002010-05-18T00:06:41.413-03:00Após Iranduba, barco Natureza chega a Manacapuru (AM) com a equipe de pesquisa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div>Na terça-feira (4), segundo dia acompanhando rotas escolares em Iranduba, a pesquisa visitou comunidades na Ilha da Marchantaria. Lá se dá grande parte da produção de hortifrutis que abastece os municípios de Manaus e Iranduba. Na comunidade de Novo Renascer fica a escola São Lázaro, e em São Francisco o colégio tem o mesmo nome da comunidade. O trajeto das rotas é feito no rio Solimões e no paraná do Comprido.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS-GiPXpTcv2ArlqoV9aCzdZeD_XC_oxUVK9e88H1uDzemXFsjOMY-XzUTunwCEpSIiklMEQLotBNcoylJ4XhEVHO4RzGYAZ3ESNAKoY0XUPt5Yp-XRJI6hEJa61O5Um2-175BzyjB72zL/s1600/Iranduba-panorama-nascer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS-GiPXpTcv2ArlqoV9aCzdZeD_XC_oxUVK9e88H1uDzemXFsjOMY-XzUTunwCEpSIiklMEQLotBNcoylJ4XhEVHO4RzGYAZ3ESNAKoY0XUPt5Yp-XRJI6hEJa61O5Um2-175BzyjB72zL/s320/Iranduba-panorama-nascer.jpg" width="320" wt="true" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O nascer do sol sobre o Solimões visto do bico de um barco local. O condutor sai de casa enquanto ainda está amanhecendo. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHbwYsz2fevpdSb8M-kB0BYygMo1of4XSk96pmEy17FShLTQDtcb4vjuKK5_WhKyXDMT1lq1j2tC1W99lH8_jBhjOpQYEEUguPvq_DVK2au0a_aWA7rYfUsdjTmsDjDmyILafxGyep1fif/s1600/Iranduba-escola.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHbwYsz2fevpdSb8M-kB0BYygMo1of4XSk96pmEy17FShLTQDtcb4vjuKK5_WhKyXDMT1lq1j2tC1W99lH8_jBhjOpQYEEUguPvq_DVK2au0a_aWA7rYfUsdjTmsDjDmyILafxGyep1fif/s320/Iranduba-escola.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alunos da escola São Lázaro observam com curiosidade a presença da equipe de pesquisa. Foto: Fábio Tito</td><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br />
</td></tr>
</tbody></table>O barco da pesquisa seguiu ainda na tarde de terça em direção ao município de Manacapuru, onde a equipe acompanha rotas durante o resto da semana. Na quarta-feira (5), retornou de Brasília a líder da frente de pesquisa do barco escolar, Renata Maia-Pinto. ela chegou ao barco Natureza acompanhada da equipe de filmagem que produzirá material audiovisual sobre o projeto. Durante o dia, os pesquisadores fizeram contato com barqueiros de comunidades a sudoeste da sede de Manacapuru, e decidiram quais trajetos seriam observados nos dias seguintes.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIseCewe1_0flaoGBQNpF55bNvxkeIgmw0DYg7ZlQj3J4-sumFoGPpypFXmnsOY7dQNL7JILVpw4i10mncBzcUfPltIfPcXPXu4isNOGcHolQb6Ikz0uNyPvRITwzwQBEeqo8BE2xAhf8W/s1600/Iranduba-arcoiris.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="169" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIseCewe1_0flaoGBQNpF55bNvxkeIgmw0DYg7ZlQj3J4-sumFoGPpypFXmnsOY7dQNL7JILVpw4i10mncBzcUfPltIfPcXPXu4isNOGcHolQb6Ikz0uNyPvRITwzwQBEeqo8BE2xAhf8W/s320/Iranduba-arcoiris.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">No caminho entre Iranduba e Manacapuru, uma tempestade se formou sobre o rio Solimões. Um enorme arco-íris apareceu às costas do barco Natureza. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>O coordenador geral de apoio à manutenção escolar do FNDE, José Maria Rodrigues, retornou a Brasília na quinta-feira (6) após acompanhar pela segunda vez um pouco da rotina na pesquisa do barco escolar. As rotas escolares acompanhadas na quinta servem às escolas Lima Bernardo e Monte Sião I, respectivamente nas comunidades de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Vila Supiá. Estas duas rotas apresentaram uma peculiaridade do município: o transporte escolar serve a grandes quantidades de alunos, o que exige embarcações maiores que as observadas pela pesquisa até então.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihcpdUqATUlJpMoLQ527gQ1LWwGghYNSM1YfG1uxHiYHThUyC2h1PJogencbrz3uTXfUFiBhJPjrwHn2_szeQgkU0UJNFMWycw7bAn5M39WaCCtJer9kmBiF0BfrVjP59I3vvwWtiQZfq5/s1600/Manacapuru-Andr%C3%A9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihcpdUqATUlJpMoLQ527gQ1LWwGghYNSM1YfG1uxHiYHThUyC2h1PJogencbrz3uTXfUFiBhJPjrwHn2_szeQgkU0UJNFMWycw7bAn5M39WaCCtJer9kmBiF0BfrVjP59I3vvwWtiQZfq5/s320/Manacapuru-Andr%C3%A9.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Barco escolar em Manacapuru. Muitas embarcações usadas no transporte de alunos são maiores que a média vista em outros municípios. Foto: André di Monaco</td></tr>
</tbody></table>Essa peculiaridade dificultou a comparação dos barcos locais com a lancha escolar proposta pelo MEC, já que ela tem capacidade para 20 pessoas. A rota acompanhada até a escola Lima Bernardo, por exemplo, costuma levar mais de 60 estudantes. "No dia foram 68 alunos transportados, e mesmo assim ainda havia espaço de sobra no barco local", afirma o pesquisador André di Monaco. A lancha fez o trajeto de volta levando apenas os 20 alunos que moram mais longe do colégio.<br />
<i>Por Fábio Tito, de Manacapuru </i>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-14092768660267819452010-05-06T15:47:00.000-03:002010-05-06T15:47:38.854-03:00Pesquisa chega a Iranduba (AM) para acompanhar as primeiras rotas escolaresO caminho entre Manaus e Iranduba foi feito ainda na tarde de domingo, dia 2 de maio. O barco Natureza passou a noite ancorado no lago Janauary, que é ligado a um paraná do rio Solimões conhecido como furo do Paracuuba. É à beira desse canal que se encontra a escola Nossa Senhora da Conceição, na comunidade de Santo Antônio, uma das visitadas pela pesquisa na manhã de segunda-feira (3).<br />
Além dessa rota, a pesquisa acompanhou também o trajeto de um transportador escolar que leva alunos ao lago Catalão, onde fica a escola Nossa Senhora Aparecida. Ao redor do lago, as comunidades têm uma característica que chama atenção: a grande maioria das habitações é flutuante, inclusive o colégio local. Foi a primeira escola flutuante visitada na expedição.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisl00fhzI9ZEEMbwsOjsb2NZY27xeC7fUP3_x5nD9XjbcRbRTcAwj5xrVDDZ0leSo_hCAg1rtPSulOzC2hY14CTVAFhzr5Tmfl35e-X-7KR_hEC8lPnR-QMnry_mmKkie3vUluW_ZJNjYn/s1600/Iranduba-montagem-flutuante.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="114" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisl00fhzI9ZEEMbwsOjsb2NZY27xeC7fUP3_x5nD9XjbcRbRTcAwj5xrVDDZ0leSo_hCAg1rtPSulOzC2hY14CTVAFhzr5Tmfl35e-X-7KR_hEC8lPnR-QMnry_mmKkie3vUluW_ZJNjYn/s320/Iranduba-montagem-flutuante.jpg" tt="true" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A escola flutuante Nossa Senhora Aparecida, no lago Catalão. Pelas<br />
frestas no piso é possível ver a água do rio. Fotos: Fábio Tito.</td></tr>
</tbody></table>Lá, uma característica já verificada em outras comunidades da Amazônia dificultou o trabalho da equipe. Não há aula no dia em que sai o pagamento dos funcionários da escola, porque eles se dirigem à sede do município para sacarem o dinheiro e fazerem transações bancárias. Devido a atrasos nos pagamentos, não tem sido possível estabelecer um dia exato para que a escola fique sem aula. Nem todos na comunidade ficaram sabendo a tempo que o salário havia saído durante o final de semana, e alguns alunos foram à toa até o colégio.<br />
De início, a equipe também estava desavisada do fato, mas mesmo assim foi possível acompanhar a rota com o barqueiro local e fazer as entrevistas necessárias para a pesquisa. Na escola visitada pela outra equipe de pesquisadores, dois professores também haviam ido à cidade receber o salário, mas eles foram substituídos pela secretária e pelo diretor do colégio.<br />
Joaquim dos Santos, de 41 anos, é o diretor da escola Nossa Senhora da Conceição e presidente da comunidade de Santo Antônio. Ele falou sobre um problema que tem amedrontado os moradores da região, principalmente os que têm filhos transportados de barco até a escola.<br />
<br />
<strong>Navegação perigosa e as terras caídas</strong><br />
Quando a barqueira local chega à margem de Santo Antônio, Joaquim dos Santos já está lá para ajudar no desembarque dos alunos. Ele observa preocupado enquanto a pequena embarcação de alumínio sobe pelo furo do Paracuuba, um braço do rio Solimões que se forma durante a cheia. Não bastasse a correnteza intensa no local, há também o tráfego de diversas lanchas de passageiros. Isso principalmente no início da manhã e no horário de almoço, que são as horas em que se realiza o transporte escolar.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpgAtOPp5UCCcilIX7QQbT4aF2f5vxHWirZ0xKvOl7kd5YJ6hpO_nIAxYVnzuV3Q84gUuLlFz0au9iDrjXzdjFUaf9MXVrv7j0CXXz2dth9cUKnkF59F4Nb5DHt02Gg_PPe8aiBpV87n90/s1600/Iranduba-montagem-rota.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="109" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpgAtOPp5UCCcilIX7QQbT4aF2f5vxHWirZ0xKvOl7kd5YJ6hpO_nIAxYVnzuV3Q84gUuLlFz0au9iDrjXzdjFUaf9MXVrv7j0CXXz2dth9cUKnkF59F4Nb5DHt02Gg_PPe8aiBpV87n90/s320/Iranduba-montagem-rota.jpg" tt="true" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">As crianças transportadas já saem de casa usando o colete<br />
salva-vidas. À direita, o barco segue cheio enquanto uma lancha<br />
de passageiros vem veloz à frente. Fotos: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Essas lanchas de passageiros são embarcações compridas com motores potentes, que levam pessoas de Manaus até o alto do Solimões e vice-versa. "Elas passam sempre em alta velocidade, e a onda gerada é um perigo para os pequenos barcos que levam as crianças", afirma o diretor da escola. O medo é tanto que a comunidade criou um hábito raro nos municípios visitados pela pesquisa. Cada criança tem seu próprio colete salva-vidas. Quando o barco passa para apanhá-las, elas já saem de casa vestindo o acessório de segurança.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUKq_Boepmgt2gxOWCQjsDmNHC73XeJHGGIt5UoaBWmJwrNd3svMq_1QIOFoP1iRg4GjbXyRlFTQ1IKdmdF7ybsvEYY3m3ECuZljhyphenhyphenUk2hlKEa_Jhzq8kXy0Pl_gsQoN6Ibf0BeHjS_TCC/s1600/Iranduba-montagem-escola.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUKq_Boepmgt2gxOWCQjsDmNHC73XeJHGGIt5UoaBWmJwrNd3svMq_1QIOFoP1iRg4GjbXyRlFTQ1IKdmdF7ybsvEYY3m3ECuZljhyphenhyphenUk2hlKEa_Jhzq8kXy0Pl_gsQoN6Ibf0BeHjS_TCC/s320/Iranduba-montagem-escola.jpg" tt="true" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O diretor da escola em Santo Antônio, Joaquim dos Santos. À direita,<br />
crianças vestem seus coletes antes de voltar para casa. Fotos: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgSZJE-D5TVJHfASd81pvKNkvUu0ZyojpleZrDy9SSyUnFKENqv1UmmMLMxbjOyJ6vTFcfgqz7V9RW_iVrt3FuZJn7jXoEoyB0kQbBJ0toc6qyC7SYMloKfz2NHmH0fmaZc6ZEW7GLxyTi/s1600/Iranduba-margem.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgSZJE-D5TVJHfASd81pvKNkvUu0ZyojpleZrDy9SSyUnFKENqv1UmmMLMxbjOyJ6vTFcfgqz7V9RW_iVrt3FuZJn7jXoEoyB0kQbBJ0toc6qyC7SYMloKfz2NHmH0fmaZc6ZEW7GLxyTi/s200/Iranduba-margem.jpg" tt="true" width="130" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Margem próxima à escola - os deslizamentos<br />
são constantes. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Os problemas gerados pela velocidade das lanchas de passageiros vão além do risco ao transporte escolar. Segundo os moradores, os chamados "barcos a jato" alteram até a geografia do local. "Esse tipo de lancha só começou a circular neste trecho do ano de 2000 para cá. As ondas que elas produzem aceleram o deslizamento das margens, e a largura do canal cresceu de 15 para 150 metros nesses 10 anos", conta Joaquim. Como presidente da comunidade, ele luta há anos para que seja instalada sinalização que estabeleça limites de velocidade no local.<br />
<em>Por Fábio Tito, de Iranduba</em>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-48396277600239440272010-05-04T12:01:00.003-03:002010-05-04T15:01:40.786-03:00Equipe chega a Manaus e já programa rotas em Iranduba e ManacapuruA equipe de pesquisa do barco escolar viajou em torno de 6 horas após sair da comunidade de Conceição I, no oeste do município de Itacoatiara. Subindo o rio Amazonas, o barco Natureza passou pelo Encontro das Águas, entre o rio Negro e o Solimões, durante a noite de terça-feira, dia 27 de abril. Pouco depois, às 23h30, ele atracou no porto de Manaus, capital do Amazonas.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb2V_NUxPNQYbE1yjr6RUpqsrxUv-vfFKglTEfVZ9Xvv_WcTV2qNyU-MdnIuJll6tICr8z0RcKyW5gaUTVFGT5u6eIJyLF-87HXmOD6YQrYie71RF5ABLLimsHFHN96Mw-VFZUGXLrn8qG/s1600/Manaus-nivel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb2V_NUxPNQYbE1yjr6RUpqsrxUv-vfFKglTEfVZ9Xvv_WcTV2qNyU-MdnIuJll6tICr8z0RcKyW5gaUTVFGT5u6eIJyLF-87HXmOD6YQrYie71RF5ABLLimsHFHN96Mw-VFZUGXLrn8qG/s320/Manaus-nivel.jpg" tt="true" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O porto de Manaus tem um painel que mostra o nível máximo<br />
a que o rio Negro chegou durante a cheia de cada ano. O ano de 2009<br />
é a marcação mais alta da série histórica. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Manaus é o principal centro econômico, corporativo e financeiro da região Norte do Brasil e a cidade mais populosa da Amazônia, com 1,73 milhão de habitantes. Alguns pontos à beira do rio Negro impressionam pela quantidade de casas de palafita, evidenciando o forte crescimento da população.<br />
Na quarta-feira (28), retornou ao barco o coordenador da Pesquisa de Transporte Escolar Rural, Marcos Fleming. Ele esteve por duas semanas em Brasília tratando de questões administrativas e acompanhando as outras frentes da pesquisa.<br />
A equipe aproveitou a infraestrutura de Manaus para reabastecer o barco com alimentos e material necessário para o resto do trajeto até Tefé (AM), último município a ser visitado pelo barco Natureza na expedição. Após Tefé, os pesquisadores seguirão de avião até Porto velho, em Rondônia, para as últimas rotas que a pesquisa acompanhará.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU_AHOwGoDNS9d0WE1ymgdyGxVmQ-o23QcPV0GuMksH8MPXgoj_YaynWQmYacn8DJAyQSoUnaXAN46ojZBljGodaWzW0x5cbUzlJ8S6hfmbSo9W-HATKha7oSaFRIR4LDvdJcgmBRuD5Em/s1600/Manaus-montagem-cidade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU_AHOwGoDNS9d0WE1ymgdyGxVmQ-o23QcPV0GuMksH8MPXgoj_YaynWQmYacn8DJAyQSoUnaXAN46ojZBljGodaWzW0x5cbUzlJ8S6hfmbSo9W-HATKha7oSaFRIR4LDvdJcgmBRuD5Em/s320/Manaus-montagem-cidade.jpg" tt="true" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Moradias sobre o rio Negro, à margem de Manaus. Fotos: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Já na quinta-feira (29) os pesquisadores receberam a informação de que não está havendo aula no município de Manaquiri, que estava inicialmente no roteiro da pesquisa. Lá o ano letivo ainda não começou devido a reformas inacabadas em diversas escolas municipais. Por isso foi necessário encontrar outro município na região para substituir Manaquiri, e assim se chegou ao município de Iranduba.<br />
No mesmo dia a equipe se dirigiu a Iranduba para fazer a apresentação da pesquisa e planejar as rotas a serem acompanhadas. O dia seguinte foi dedicado às mesmas atividades, só que no município de Manacapuru. Como os dois municípios ficam próximos a Manaus, o barco Natureza ficou atracado enquanto a equipe ia de lancha às cidades vizinhas. Feitas as apresentações, ficou planejado que na segunda e terça-feira (3 e 4 de maio) a pesquisa acompanharia rotas em Iranduba, e na quinta e sexta-feira (6 e 7 de maio), em Manacapuru.<br />
<br />
<strong>De volta a bordo do barco Natureza</strong><br />
Além de Marcos Fleming, retornou ao barco o encarregado da logística, Wagner Alarcão, que também esteve em Brasília por duas semanas. O coordenador geral de apoio à manutenção escolar do FNDE, José Maria Rodrigues, embarcou no domingo (2) em sua segunda visita a campo, acompanhando por alguns dias a rotina dos trabalhos. No mesmo dia também chegou o professor José Matsuo, orientador da pesquisa. Os dois devem passar de três a quatro dias como observadores do trabalho, para depois retornarem a Brasília.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3VTE-5zpOVWLPytc8H2oPp69sXe-0NBSUng-csNsI4HlHRhc5Vme6zVdCjPfoknGRlcmwg9BJciPyed81zQQV2wmwm9L_f3i_3js43OreNR9x9LqRjvABQd9WHQKX-pZ6qiV-gMK2Ew7y/s1600/Iranduba-visitas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3VTE-5zpOVWLPytc8H2oPp69sXe-0NBSUng-csNsI4HlHRhc5Vme6zVdCjPfoknGRlcmwg9BJciPyed81zQQV2wmwm9L_f3i_3js43OreNR9x9LqRjvABQd9WHQKX-pZ6qiV-gMK2Ew7y/s320/Iranduba-visitas.jpg" tt="true" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">José Maria Rodrigues (centro), do FNDE, e o professor José Matsuo (dir.),<br />
orientador da pesquisa, acompanham Marcos Fleming na visita a uma<br />
escola flutuante em Iranduba na manhã de segunda (3). Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Também no domingo foi recebido o representante de serviços da Yamaha na região Norte, Sérgio Blanco. Ele passará alguns dias acompanhando o desempenho dos motores das lanchas escolares usadas na pesquisa, prestando assistência técnica e realizando os ajustes necessários.<br />
<em>Por Fábio Tito, de Manaus</em>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-46373477935542976142010-05-01T11:55:00.000-03:002010-05-04T14:35:49.939-03:00Frente de pesquisa da bicicleta escolar se prepara para ir a campoOutra frente da Pesquisa Transporte Escolar Rural (TER) que se prepara para ir a campo é a da bicicleta escolar. De segunda a quinta-feira, 3 a 6 de maio, ocorre em Brasília o treinamento dos pesquisadores, que viajarão em cinco equipes - uma para cada região do Brasil. Os trabalhos começam na semana seguinte, já no dia 8 de maio.<br />
De acordo com o coordenador da Pesquisa TER, Marcos Fleming, as cidades visitadas pela frente apresentam diferenças que devem enriquecer os resultados. "Serão cinco cidades em cada região. Entre essas cinco, buscamos sempre pelo menos duas cidades em que haja algum programa de incentivo ao uso de bicicletas, e outras que não tenham essa cultura", explica.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnSHQdPYV06fspnPE9lDD2AAqsCf6Al7CnkKAAOWeFS5QvCGUBQiqP-T2CWAHoXRlcbzCBGVnkUzg9xvLRqqrNHLYARD3-Q7uYozJBZc2jZDp0ssdM5ZDsBFiNmFqiji19VhadTpTnEi4S/s1600/Aluno-testando-a-bicicleta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnSHQdPYV06fspnPE9lDD2AAqsCf6Al7CnkKAAOWeFS5QvCGUBQiqP-T2CWAHoXRlcbzCBGVnkUzg9xvLRqqrNHLYARD3-Q7uYozJBZc2jZDp0ssdM5ZDsBFiNmFqiji19VhadTpTnEi4S/s320/Aluno-testando-a-bicicleta.jpg" tt="true" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Aluno testa a bicicleta da pesquisa em Buritis (MG), onde<br />
foi realizado o projeto piloto. Foto: Arquivo CEFTRU</td></tr>
</tbody></table>Será uma semana em cada cidade, e dois colégios em cada uma delas. Por dia, a ideia é que cinco alunos da mesma escola usem e avaliem as bicicletas do projeto. "São quatro bicicletas maiores, de aro 26, e uma infantil, de aro 20, por equipe. É importante que tenhamos também crianças menores participando da pesquisa", acrescenta Marcos Fleming.<br />
<br />
<strong>Aprendizagem e preparação</strong><br />
Na última semana, entre os dias 25 e 28 de abril, uma equipe esteve em Buritis, interior de Minas Gerais, para realizar o projeto piloto da pesquisa. A líder da frente da bicicleta, Mariana Moura, acompanhou o trabalho. "Fomos muito bem recebidos na cidade, as bicicletas chamaram atenção. Dos alunos que participaram, muitos elogiaram a leveza do equipamento", aponta.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOECf5d3h81vREOX_cvUcgmTAoc6z1d3Ag4z8pCUjtVAZhl56iDvT-25Nw9NoB9XAqdIZnny1chg6f_fLOM9rTyjHu7st9SBx9NfjicByQXy4MrIL5wFr-_Tt6BW2-ABT698bOCVxmGpVR/s1600/Equipe-em-frente-a-Oficina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOECf5d3h81vREOX_cvUcgmTAoc6z1d3Ag4z8pCUjtVAZhl56iDvT-25Nw9NoB9XAqdIZnny1chg6f_fLOM9rTyjHu7st9SBx9NfjicByQXy4MrIL5wFr-_Tt6BW2-ABT698bOCVxmGpVR/s320/Equipe-em-frente-a-Oficina.jpg" tt="true" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A equipe reunida em Buritis. Foi necessário fazer alguns ajustes nas<br />
bicicletas após a chegada à cidade. Foto: arquivo CEFTRU</td></tr>
</tbody></table>Mariana falou também sobre as dificuldades encontradas, que servirão para preparar as equipes para o início da pesquisa. "Devido ao deslocamento feito de caminhonete, as bicicletas chegaram desreguladas. Vamos reforçar os suportes para que elas chacoalhem menos no caminho", diz. As cinco equipes sairão de Brasília, e o trajeto será feito em caminhonetes que levarão os equipamentos para a pesquisa.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo4xYoXcmoWfKdV3GgIFK5qZmuniR_4oKr94IUSGnCaRJE2wa3KiVgi5qHD2Dm3AxAuHKFziWjRiNE0XzmtAAjakxsOL55mgDPNnRty8P5MIaXCm_r4VgB3CitcZJZOaSw6_rErg50kxn1/s1600/patio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo4xYoXcmoWfKdV3GgIFK5qZmuniR_4oKr94IUSGnCaRJE2wa3KiVgi5qHD2Dm3AxAuHKFziWjRiNE0XzmtAAjakxsOL55mgDPNnRty8P5MIaXCm_r4VgB3CitcZJZOaSw6_rErg50kxn1/s200/patio.jpg" tt="true" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Bicicletas preenchem o pátio de uma das escolas<br />
visitadas na pesquisa piloto. Foto: Arquivo CEFTRU</td></tr>
</tbody></table>"Na rotina do trabalho, o problema muitas vezes foi encontrar os pais das crianças durante o horário da pesquisa", explica a líder. Os pais dos alunos também são entrevistados, ajudando a caracterizar o uso do transporte na comunidade.<br />
Veja abaixo as cidades visitadas pelas cinco equipes da frente de pesquisa da bicicleta escolar:<br />
<br />
<strong>Equipe 1 - Norte:</strong> Brazlândia (DF), Porangatu (GO), Guaraí (TO), Xinguara (PA), Rondon do Pará (PA)<br />
<br />
<strong>Equipe 2 - Nordeste:</strong> Santa Rita (MA), Castelo do Piauí (PI), Bom Sucesso (PB), Barreiros (PE), Jaborandi (BA)<br />
<br />
<strong>Equipe 3 - Centro-Oeste:</strong> Cassilândia (MS), Cáceres(MT), Corumbiara (RO), Campo Novo do Parecis (MT), Nova Xavantina (MT)<br />
<br />
<strong>Equipe 4 - Sudeste:</strong> Pedro Canário (ES), São Fidélis (RJ), Redenção da Serra (SP), Paraguaçu Paulista (SP), Pompéu (MG)<br />
<br />
<strong>Equipe 5 - Sul:</strong> Igrejinha (RS), Capela de Santana (RS), Taió (SC), Palotina (PR), Astorga (PR)<br />
<br />
<strong>Alunos recebem bonés da Pesquisa de Transporte Escolar Rural</strong><br />
Em cada município que visita, a a frente do barco da Pesquisa de Transporte Escolar Rural costuma acompanhar pelo menos quatro rotas de barco até escolas em lugares que apresentam maior complexidade nos trajetos. As rotas geralmente levam entre 10 e 25 alunos, e ao final de cada uma delas, o barqueiro local e os estudantes transportados recebem de brinde bonés da pesquisa.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCY8VFuJ8ibx4xvZv4H5QKGMqhRpswC1fqc6PpabLZqLmW4ni9DZirmf8sSzyG6zSABCKhbXv3D3t2DAYq74yzZcoLIqMrPd25jA4Qs4ioCIEGGUzbQyICA2svo6QY7EcY4wraMmV5L8Pe/s1600/Faro-montagem-bones.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="109" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCY8VFuJ8ibx4xvZv4H5QKGMqhRpswC1fqc6PpabLZqLmW4ni9DZirmf8sSzyG6zSABCKhbXv3D3t2DAYq74yzZcoLIqMrPd25jA4Qs4ioCIEGGUzbQyICA2svo6QY7EcY4wraMmV5L8Pe/s320/Faro-montagem-bones.jpg" tt="true" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Em Faro (PA), alunas brincam na lancha escolar proposta pelo MEC<br />
após receberem os bonés da pesquisa. Fotos: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Entre as crianças, é sempre uma surpresa e uma festa. Alguns se divertem com as logos das frentes de pesquisa do barco escolar e da bicicleta, impressas nas laterais. O acessório vai logo para a cabeça - e não só para proteger do sol. Ele é uma lembrança por ter colaborado de alguma forma em um projeto tão importante para o acesso às escolas no país.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDFMCAcSTmZq8Xwa2AQXK1Ahphg6i7IEv9maCigGj8iXi4w6nmOZCg2ZxcZJl6bZVeNy_geOCFDMfFttmWdz_a1d5cD90_atgduph9wQ3eyFf1wseF_jijm06n3KlgS4BDZp_ihaCMKriU/s1600/Itacoatiara-bones.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDFMCAcSTmZq8Xwa2AQXK1Ahphg6i7IEv9maCigGj8iXi4w6nmOZCg2ZxcZJl6bZVeNy_geOCFDMfFttmWdz_a1d5cD90_atgduph9wQ3eyFf1wseF_jijm06n3KlgS4BDZp_ihaCMKriU/s200/Itacoatiara-bones.jpg" tt="true" width="132" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A pesquisadora Amanda Odelius<br />
entrega bonés ao fim de uma rota em<br />
Itacoatiara (AM). Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Dois alunos transportados em cada rota são entrevistados voluntariamente para a pesquisa. Para que não influa na participação dos estudantes, os brindes são dados apenas ao final de cada rota, sem aviso prévio. O trabalho de campo sobre o uso de bicicletas no transporte até a escola também distribuirá bonés para os alunos participantes.</div>A produção dos bonés distribuídos pela pesquisa foi oferecida em uma parceria com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), além de outras associações do ramo ligadas à ABIT. Foram confeccionadas 3 mil unidades, sendo 1.500 para a frente de pesquisa do barco escolar e outros 1.500 para a da bicicleta.<br />
<em>Por Fábio Tito, de Manaus</em>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-45019490323643993912010-04-29T11:56:00.000-03:002010-05-04T14:34:31.926-03:00Pesquisa se despede de Itacoatiara (AM) e vê os estragos da cheia de 2009Seguindo contra o fluxo do Amazonas após as rotas realizadas em Nova Sião e Santa Maria do Taboca, o barco Natureza chegou à Ilha de Januário e atracou à margem de Conceição I, comunidade que fica na face sul dessa ilha. A região fica no oeste do município de Itacoatiara, próximo à divisa com Manaus. Na terça-feira, dia 27, a pesquisa acompanhou uma rota escolar que leva alunos à escola municipal Eduardo Gomes, em Conceição I, e outra cujo ponto final é a escola Coelho Neto, na comunidade de São Sebastião, do outro lado do rio Amazonas.<br />
São Sebastião fica em uma costa do Amazonas conhecida popularmente como Varre-Vento, certamente devido aos fortes ventos que ajudam a agitar as águas do rio. Assim como Conceição I, se trata uma comunidade simples com pouca estrutura, e só agora está ocorrendo a instalação de postes elétricos como parte do programa Luz para Todos, do Governo Federal.<br />
Por enquanto a energia é gerada por motores de luz, como em diversas outras comunidades - inclusive as da Ilha do Januário. A prefeitura costuma mandar o diesel para o funcionamento desses motores, mas há sempre um horário definido pela comunidade para que eles sejam desligados.<br />
Em Conceição I, as marcas da grande cheia de 2009 ainda são evidentes, principalmente na escola local. A marca da água passa de 1 metro de altura nas paredes de alvenaria, e a maioria das portas e janelas foi quebrada ou arrancada pela força do rio. Mesmo assim, com salas que não podem ser trancadas à noite, a escola segue funcionando. O esforço dos professores, funcionários, alunos e pais é o que faz as aulas acontecerem.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPzPM2hSviE1bIxgues1bO7b8Cd6_O7GOzCVLAM7qDaXvmS_xaNvcMpZ4_BTrCBfHrvKmkU6ENwATj-KaKQk1n7f4SQUa-FHC4POTE2VC8TGh8VU9Hx7IcFuhdco_-I1ERpSIBDHb_fZyu/s1600/Itacoatiara-montagem-escola.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="114" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPzPM2hSviE1bIxgues1bO7b8Cd6_O7GOzCVLAM7qDaXvmS_xaNvcMpZ4_BTrCBfHrvKmkU6ENwATj-KaKQk1n7f4SQUa-FHC4POTE2VC8TGh8VU9Hx7IcFuhdco_-I1ERpSIBDHb_fZyu/s320/Itacoatiara-montagem-escola.jpg" tt="true" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Portas de salas foram arrancadas ou quebradas pela cheia de 2009 em Conceição I.<br />
Parte do material novo já foi recebido, mas não instalado. Fotos: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table><strong>Paixão pelo ensino</strong><br />
Apenas dois professores dão aulas nos turnos matutino e noturno em Conceição I. Eles são responsáveis, sozinhos, pelo ensino de 1º ao 9º ano em turmas multisseriadas e com o auxílio de DVDs do Telecurso. O aparelho de DVD foi doado pela família de uma aluna, e a TV, por um barqueiro local. Do ano passado para este, a escola saiu de apenas 20 alunos para 72 matriculados.<br />
Lucinei Pacheco Farias, de 42 anos, é barqueiro da comunidade e atribui o aumento das matrículas à chegada de Paulo Roberto Oliveira de Souza, o professor Paulo. "Ele chegou à comunidade no final de 2009, e pouco depois já saiu de porta em porta fazendo a matricula dos alunos pro ano seguinte. Eu o ajudei nesse trabalho", explica o barqueiro.<br />
O professor Paulo, de 35 anos, conta que esse serviço voluntário foi necessário para mostrar que a região possuía mais alunos que precisavam da escola, mas eles acabavam se deslocando até colégios mais distantes para estudar. "A escola estava abandonada, em grande parte por causa da administração da comunidade. Muitos moradores reclamam da atuação do presidente", afirma.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRQ6XN97uULT58dxfTRz5fUYF2-iNK_NN-gTj3T9o5rPLOt8i332iHLSJEE-oSGX5Voj1z8uszkSbHBg0gAW7uiKbRZY_gZIrjWjqLnIk6G-X8qmNtnoWsS1W5m52Hw5zMpz70sXoa8bOW/s1600/Itacoatiara-montagem-Paulo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRQ6XN97uULT58dxfTRz5fUYF2-iNK_NN-gTj3T9o5rPLOt8i332iHLSJEE-oSGX5Voj1z8uszkSbHBg0gAW7uiKbRZY_gZIrjWjqLnIk6G-X8qmNtnoWsS1W5m52Hw5zMpz70sXoa8bOW/s320/Itacoatiara-montagem-Paulo.jpg" tt="true" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Professorzão: Paulo Roberto na escola em Conceição I e dando<br />
aula como voluntário em São Sebastião. Fotos: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Além de atuar como um dos dois professores em Conceição I, Paulo também trabalha voluntariamente à tarde na escola de São Sebastião, do outro lado do rio Amazonas. Ele chega a dar aulas durante 12 horas por dia. "Muitas vezes não consigo almoçar direito, não dá tempo. Mas é um esforço que vale a pena", afirma. A comunidade agradece. "Quando ele teve problemas com o presidente e pediu transferência, a comunidade se mobilizou e pediu que ele ficasse", conta o barqueiro Lucinei.<br />
O presidente da comunidade, Damião da Silva Lima, foi procurado para comentar as reclamações dos moradores, mas ele não estava em casa no dia em que a equipe atuou na região.<br />
<em>Por Fábio Tito, de Itacoatiara</em>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-83309008306412902712010-04-28T11:58:00.000-03:002010-05-04T14:33:22.969-03:00Percurso estreito em uma rota escolar e os remédios caseiros de Maria das DoresApós passar o sábado, dia 24, na sede de Itacoatiara (AM), os pesquisadores se dirigiram já no domingo para o oeste do município, e visitaram as comunidades de Nova Sião e Santa Maria do Taboca.<br />
Em Nova Sião, a rota escolar acompanhada passa por trechos estreitos, que o barqueiro faz em uma canoa com um motor de rabeta. Apesar das dificuldades devidas ao maior tamanho e ao motor de popa, a lancha escolar proposta pelo MEC conseguiu cumprir o trajeto de entrega dos alunos sem maiores problemas. Veja abaixo os trechos do percurso do barco local e da lancha passando por uma parte desta rota.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxnChUtTuI1KDu0D2K5_Y2X2gpOiDXx7cpko76cjh6RB3n-wY4RRT3_SNFY-EgikrlKz6WOflBKo-7_xMgVmQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>Santa Maria do Taboca fica dentro de uma reserva indígena à beira do rio Urubu, e é habitada por descendentes das tribos Mura (predominante) e Sateré. Azamor da Cruz Rosa Filho, de 33 anos, é o líder comunitário local há dez anos e explicou um pouco sobre a reserva indígena. "São 10 comunidades indígenas na região. A escola de Santa Maria do Taboca possui 70 alunos, tanto da própria comunidade quanto de Nova Jerusalém do Maquira, do outro lado do rio", afirma. Dos 70 estudantes, 45 usam o transporte escolar de barco para ir estudar.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1DwM3Lbt8hSkArWBQ4GjzxmwncPkpVCm_A7rKtPK_tpBz_onKU0I3D1wisRFQ2sUu9b2HWfnSw-g_QTnwBLrrJ_FZU7tF-9otlqiU8qz3JbavyiuPJC_sV-qKl0Tes-q-791UGZAXfuDU/s1600/Itacoatiara-montagem-barco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1DwM3Lbt8hSkArWBQ4GjzxmwncPkpVCm_A7rKtPK_tpBz_onKU0I3D1wisRFQ2sUu9b2HWfnSw-g_QTnwBLrrJ_FZU7tF-9otlqiU8qz3JbavyiuPJC_sV-qKl0Tes-q-791UGZAXfuDU/s320/Itacoatiara-montagem-barco.jpg" tt="true" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Rota em Santa Maria do Taboca: à esquerda, a filha da barqueira ajuda<br />
nas manobras de chegada e saída com um remo. De longe, o pequeno<br />
barco já cheio parece sumir na água. Fotos: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table><strong>Tradição do passado, adaptada</strong><br />
A mãe de Azamor é Maria das Dores Rosa, de 74 anos. Sua simples casa de madeira possui apenas um cômodo - de um lado o fogão, do outro uma mesa e três cadeiras. Se falta lugar para sentar, o bujão de gás faz o serviço. As redes ficam esticadas no teto para não atrapalhar o trânsito das pessoas, e visita ali é o que não falta. "Além dos filhos e netos, os vizinhos também sempre passam para bater papo", conta a senhora.<br />
As muitas amizades se devem não só à simpatia da mulher, mas também a um certo serviço que ela presta a quem precisa, como avisou o filho. "Ela é muito boa em fazer remédios caseiros. E funcionam mesmo!", afirma Azamor. Dona Maria confirma: "Sempre funcionou - desde a primeira vez que fiz, aos 17 anos. É como um dom de Deus, sabe?"<br />
Mas se as curandeiras índias de antigamente acreditavam nos espíritos da natureza, Maria das Dores tem crenças diferentes. Ela é evangélica, e volta-e-meia cita trechos ou histórias da Bíblia. "Me converti aos 37 anos, mas acredito que mesmo antes disso era Deus quem me mostrava os remédios para as doenças", diz.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgkQ2na2G3Qr9N8N72XeCVXpE9a3SwCzXh2mHyGXdHCrGQSYbilxbhRtIH6iSZbOgr0YfnQQJfe6GPzqbFlu_HvToKMhWrgoh4kMVmlWH3FhhkxSe70EoQYNxhccThiFJ-PyhjR8ayDYjU/s1600/Itacoatiara-montagem-Maria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgkQ2na2G3Qr9N8N72XeCVXpE9a3SwCzXh2mHyGXdHCrGQSYbilxbhRtIH6iSZbOgr0YfnQQJfe6GPzqbFlu_HvToKMhWrgoh4kMVmlWH3FhhkxSe70EoQYNxhccThiFJ-PyhjR8ayDYjU/s320/Itacoatiara-montagem-Maria.jpg" tt="true" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dona Maria das Dores, especialista em remédios caseiros.<br />
Segundo ela, a inspiração vem de Deus. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Aos 17 anos de idade, ela conta que sua mãe adoeceu de febre por cinco dias seguidos, o corpo começou a inchar e ela não conseguia mais comer. "Eu estava caminhando no sítio do meu tio e vi uma planta que me chamou atenção. Veio na minha mente uma voz dizendo que aquele era o remédio para a minha mãe. Foi o primeiro milagre que Deus fez na minha vida", afirma. Dona Maria explica que preparou um banho quente com uma planta rosa, conhecida na região como "quina". Logo depois do banho a mãe já conseguia caminhar novamente, e melhorou por completo dentro de pouco tempo.<br />
Tirando uma ou duas receitas que aprendeu da boca do povo, a mulher afirma que é sempre Deus quem mostra a planta e a maneira de prepará-la. Em uma breve conversa, ela conta de gente febril sendo curada com folhas de mangueira, tuberculosos tratados com agrião, e por aí vai. "Deus usa os filhos dele de diversas maneiras. Se ele me deu um dom, eu vou usá-lo para falar de Jesus às pessoas através disso", afirma a senhora.<br />
<em>Por Fábio Tito, de Itacoatiara</em>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-31778085441424825942010-04-27T11:57:00.000-03:002010-05-04T14:32:45.095-03:00Rotas escolares em Itacoatiara (AM) e os negócios de um novo empreendedorO segundo município amazonense a ser visitado pela pesquisa de Transporte Escolar Rural foi Itacoatiara. O barco Natureza chegou ao porto na noite de quarta-feira, dia 21, após sair de Urucará no início da tarde subindo o rio Amazonas.<br />
A cidade é uma das maiores do estado, com quase 90 mil habitantes, segundo o IBGE. São 140 escolas no interior do município e 17 na sede. Itacoatiara significa "pedra lavrada" em tupi, e o nome teve origem em uma rocha com escritos antigos encontrada no local, à margem do rio Amazonas. Durante o final da semana ocorreram as comemorações do aniversário de 136 anos de Itacoatiara, cuja data principal foi o dia 25 de abril, domingo.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7eaii-sDR4MsKdhfy1JwLC_gDFJ9ssukw8Tr7sYqnYwZkbszMeBUBKyzOMxJ-C9vfg-jcTkAMp2Krf3tsXc5exjSFnHbaEMn1tjWmsL-wgzELY7dPldtT6fhhaOAMp9dQK7RptNqzrujY/s1600/Itacoatiara-pedra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7eaii-sDR4MsKdhfy1JwLC_gDFJ9ssukw8Tr7sYqnYwZkbszMeBUBKyzOMxJ-C9vfg-jcTkAMp2Krf3tsXc5exjSFnHbaEMn1tjWmsL-wgzELY7dPldtT6fhhaOAMp9dQK7RptNqzrujY/s320/Itacoatiara-pedra.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A "pedra lavrada" que deu origem ao nome da cidade. <br />
Supõe-se que os escritos foram feitos por jesuítas - e não por<br />
índios nativos, como muitos acreditam. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Na quinta-feira, a equipe se reuniu com o secretário municipal de Educação, Claudemilson Santos de Oliveira; o coordenador de transporte escolar, Celson Vilaça de Freitas; e Emanuel Viana de Souza, chefe de gabinete do prefeito da cidade. Após a apresentação do projeto, a programação das rotas a serem acompanhadas envolveu a ajuda de diversas pessoas da Secretaria Municipal de Educação, entre barqueiros, professores e subsecretários que conhecem bem as dificuldades da região.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizQAKscXVHfNFn5f_wT-0sc-RQxFKYuKwAbxyx5rA4Se9wo8OyPSxO-bC2yoq_oAPmQcwluimr_K2tBP-cRmekHHR2SGD5YlAUfXX_gp_0ij-P7XHGJBPQGk0VPNUxr41yOvNMsr9JN2od/s1600/Itacoatiara-reuniao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizQAKscXVHfNFn5f_wT-0sc-RQxFKYuKwAbxyx5rA4Se9wo8OyPSxO-bC2yoq_oAPmQcwluimr_K2tBP-cRmekHHR2SGD5YlAUfXX_gp_0ij-P7XHGJBPQGk0VPNUxr41yOvNMsr9JN2od/s320/Itacoatiara-reuniao.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sentado à esquerda, o secretário de Educação do município<br />
conversa com os pesquisadores sobre as rotas escolares. Diversos atores<br />
da secretaria participaram da reunião. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Ainda na tarde do mesmo dia, o barco da pesquisa se dirigiu à região do rio Arari, no sudeste do município, para fazer contato com barqueiros e combinar as rotas do dia seguinte. Duas escolas foram visitadas na sexta-feira (23), nas comunidades de Nossa Senhora de Fátima e Santa Rosa. Em Nossa Senhora de Fátima vive seu Santino, ex-barqueiro que fez o transporte de alunos na região por 11 anos. Agora ele se aventura pela primeira vez no comércio, em uma pequena mercearia que abriu dentro da própria casa.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6iKKiWTUh0bEuqhMwwkQ0vJUX0BwKCi9Rlw-ke08y-0Xqb2IX2hlkd_odreUDrvdOXDFuLQJxSpz1fuep8cfEzZBcRyIjruaH4Rmfr-fDH29actY6Lx_PdEsRgv_A1TmPNF9_BK0mKSHB/s1600/Itacoatiara-escola1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="84" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6iKKiWTUh0bEuqhMwwkQ0vJUX0BwKCi9Rlw-ke08y-0Xqb2IX2hlkd_odreUDrvdOXDFuLQJxSpz1fuep8cfEzZBcRyIjruaH4Rmfr-fDH29actY6Lx_PdEsRgv_A1TmPNF9_BK0mKSHB/s320/Itacoatiara-escola1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A escola da comunidade de Nossa Senhora de Fátima.<br />
Antes do início das aulas, crianças ficaram curiosas<br />
com a presença dos pesquisadores. Fotos: Fábio Tito)</td></tr>
</tbody></table><b>Novo empreendedor</b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Santino Lira Peixoto, de 46 anos, fica emotivo ao contar por que não é mais transportador escolar. "Um outro barqueiro achou que meu salário era bom, porque eu sempre ajudei quem precisa. Ele fez uma ata na comunidade dele pedindo que entrasse em meu lugar, foi uma confusão. Eu acabei abrindo mão e me afastei", afirma. Segundo ele, o salário líquido era de R$ 600, mas ele ainda tinha que pagar pelo combustível para o transporte. Isso implicava em um gasto de R$ 200 todo mês.</span></b><br />
Para complementar a renda, o homem trabalhava em uma roça atrás da comunidade. "Enquanto os alunos tinham aula, eu ia para lá cuidar da roça. Fazia farinha de mandioca e vendia duas ou três sacas por mês em Itacoatiara, cada uma a R$ 180", conta. Uma saca tem volume de 80 litros.<br />
Agora, no entanto, a preocupação maior de Santino é com a mercearia no térreo de sua casa, ao lado da escola de Nossa Senhora de Fátima. Ainda mais porque ele é iniciante no ramo do comércio, e está aprendendo na prática. "Sempre quis abrir um comércio aqui, até para facilitar a vida dos moradores. Comecei comprando os produtos que percebia que a comunidade precisava mais. E quando pediam algo que eu não tinha, avisava logo que na semana seguinte haveria", explica.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR3fPqOao9PILkJPU76i1YNs78XPHwOgzaykupu6TEvu_CgXOiIqjJ-TXBQkl82jytOCNlJWLuoHICIW-vK7L5HJBQTG1JeK43jKS-9Lu6aYo09vn0otZujcDYdWV1J6oyog8mh2F15N0s/s1600/Itacoatiara-Santino1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="166" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR3fPqOao9PILkJPU76i1YNs78XPHwOgzaykupu6TEvu_CgXOiIqjJ-TXBQkl82jytOCNlJWLuoHICIW-vK7L5HJBQTG1JeK43jKS-9Lu6aYo09vn0otZujcDYdWV1J6oyog8mh2F15N0s/s320/Itacoatiara-Santino1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">De olho nos negócios: Santino anota os pedidos da comunidade<br />
para saber o que oferecer em sua mercearia. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Os campeões de venda são os dindins e refrigerantes para alunos do colégio, e alimentos como frango congelado, linguiça e ovos para as famílias da comunidade. Em um mês, o investimento inicial já foi recuperado. E parece que Santino já pegou a visão necessária a um bom empreendedor. "Quero começar a comprar frutas da comunidade para vender em Itacoatiara (sede), tenho um cunhado lá que é feirante. Assim ganho dos dois jeitos, levando para lá e trazendo para cá", planeja, animado.<br />
<i>Por Fábio Tito, de Itacoatiara</i>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-39404291123281581862010-04-26T15:15:00.001-03:002010-04-26T15:24:37.545-03:00Animais de estimação peculiares em Urucará (AM)Durante a visita a comunidades do interior de Urucará, ficou claro que muitas famílias têm o hábito de criar animais da floresta por simples prazer. Eles são criados soltos, e as crianças são as que mais se divertem. Elas não demoram a trazer seus bichos para a frente da câmera, empolgados com a atenção.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh-ho-WUn9Pmx6h8jujguBL8LFgCYJulze8gICpXmTD92HAOgvvt55hXYMG5EBHIYwbxpacer_WgiHDK7R8hcc9zUu1UIg2QNkH-7wbaJvbrUosBCoN79moTdPH-I0rjWkBEOI-NONcOYB/s1600/Urucara-montagem-animais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="111" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh-ho-WUn9Pmx6h8jujguBL8LFgCYJulze8gICpXmTD92HAOgvvt55hXYMG5EBHIYwbxpacer_WgiHDK7R8hcc9zUu1UIg2QNkH-7wbaJvbrUosBCoN79moTdPH-I0rjWkBEOI-NONcOYB/s400/Urucara-montagem-animais.jpg" tt="true" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Crianças do interior de Urucará mostram seus bichos de estimação:<br />
um papagaio e filhotes de periquito. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Mas o animal que mais surpreendeu não foi periquito nem papagaio. Chiquita é uma macaquinha aranha (espécie chamada de "cuatá" na região) de um ano de idade, que sobreviveu milagrosamente após sua mãe ser morta por um caçador, como conta sua dona.<br />
Quando a macaquinha chegou à sua nova casa, ainda cabia na palma da mão e sequer tinha pelos. Um ano depois, ela já é parte da família. Com mais de meio metro de altura, ela brinca com as crianças, assiste à novela no colo da "mãe adotiva", faz uma bagunça e tanto. "É realmente como uma criança, cuidar dá trabalho. Ela mexe em tudo, é super curiosa", conta a mulher.<br />
Chiquita vive solta, e às vezes se aventura em alguma árvore próxima da casa. Mas diante da câmera, ela é só timidez. Corre para se esconder em sua pequena rede, armada sob uma mesa de canto, e começa a balançar. Segundo a dona, aquele é seu lugar preferido. Sob o olhar da visita, ela só sai de lá quando oferecem a mamadeira.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzgezu_8LPHz0y0lg2cfiWVCGkw5XjCGgNVS9MydXhGO4WJ4yDyZCgnMzLtPh0ReZKgbhg7Lw7OUP-ClEwSTz_KbjFSl1g5H4H9BEJ9pDb5DaGXvopTDV9vPE38r4Lgz4kIFjSOVdstdBQ/s1600/Urucara-montagem-Chiquita.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzgezu_8LPHz0y0lg2cfiWVCGkw5XjCGgNVS9MydXhGO4WJ4yDyZCgnMzLtPh0ReZKgbhg7Lw7OUP-ClEwSTz_KbjFSl1g5H4H9BEJ9pDb5DaGXvopTDV9vPE38r4Lgz4kIFjSOVdstdBQ/s320/Urucara-montagem-Chiquita.jpg" tt="true" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Chiquita, a macaca aranha criada solta por uma família no interior do Amazonas. Com<br />
1 ano de idade, ela toma mamadeira e dorme em sua própria rede. Fotos: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Perto da "mãe", o rabo logo se entrelaça às pernas da mulher, buscando proteção. "Meu medo é do ciúme que ela tem, estou grávida de oito meses e não sei como ela vai reagir ao bebê", diz a dona.<br />
<i>Por Fábio Tito, de Urucará</i>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-21579054860987830212010-04-26T15:14:00.001-03:002010-04-29T01:41:03.887-03:00Rotas escolares em Urucará mostram variedade nos desafios a serem superadosApós uma noite de trabalho acompanhando rotas escolares noturnas na região do Comprido, interior do município de Urucará (AM), os pesquisadores fizeram na manhã de terça-feira (20) a rota com mais alunos vista até o momento. O barco Princesa Marcia chega a levar diariamente mais de 60 alunos de comunidades na região do igarapé do Comprido até a escola municipal agrícola Sheila Falabella.<br />
O barqueiro precisa sair de casa às 4h10 para cumprir a rota antes do início das aulas, o trajeto leva em torno de 2 horas e 30 minutos. Não é de se espantar que o homem reclame da dificuldade em manter a disciplina em meio a tantos estudantes, e por um período tão longo. "Ele contou que geralmente a viagem é uma bagunça, uma festa. Realmente são muitos adolescentes, é difícil de controlar", conta o pesquisador Marcelo Bousada.<br />
A quantidade de alunos transportados no dia estava um pouco abaixo da média: eram 54. Mesmo assim, o caminho de volta não foi feito por uma, mas pelas duas lanchas escolares da pesquisa. Essas embarcações, que são protótipos sugeridos pelo Ministério da Educação, possuem apenas 20 lugares individuais.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWoTXlQtjz2Y8h2-B00AWjsEYqlaqhXYeQjEeAAYZbFu5aOCTiY7CO3BDe8HnsFgPyz4yDp7ydyGTf8iUt58Cbt40d5wfUH45w5CP59WiHMWdhAAwL-qXJUe3LTCwk_5k8-aT05-5sVXqh/s1600/Urucara-montagem-rota.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWoTXlQtjz2Y8h2-B00AWjsEYqlaqhXYeQjEeAAYZbFu5aOCTiY7CO3BDe8HnsFgPyz4yDp7ydyGTf8iUt58Cbt40d5wfUH45w5CP59WiHMWdhAAwL-qXJUe3LTCwk_5k8-aT05-5sVXqh/s320/Urucara-montagem-rota.jpg" tt="true" width="293" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A exceção de uma rota com tantos alunos transportados tornou necessário<br />
usar as duas lanchas escolares para o trajeto de volta. Fotos: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Na tarde do mesmo dia, o barco Natureza saiu com os pesquisadores já em direção às comunidades de Sol Nascente e Sororoca, que ficam em uma região de lagos. Mesmo com o feriado do dia seguinte, 21 de abril (Tiradentes), a secretária municipal de Educação explicou que as aulas seriam normais. "Tivemos um atraso no início das aulas este ano, por isso os feriados estão sendo usados para reposição", afirma Maria Jacira.</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoyfB-tftvltmPBXZoIjxVTAwcjz5rZzw56IFxOhwi76umsO8CWvxMyZQ-egKCG4Ali2-SLUw17SHUEj8q6i7-cTApJZQWYtp_kFYOOAfr04xsnzPrQsif5AQb-Tba6wV7InhwwSAzPQqk/s1600/Urucara-troncos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoyfB-tftvltmPBXZoIjxVTAwcjz5rZzw56IFxOhwi76umsO8CWvxMyZQ-egKCG4Ali2-SLUw17SHUEj8q6i7-cTApJZQWYtp_kFYOOAfr04xsnzPrQsif5AQb-Tba6wV7InhwwSAzPQqk/s400/Urucara-troncos.jpg" tt="true" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Troncos de árvore complicam o trajeto no Amazonas. Muitos são frutos de deslizamentos.<br />
Fotos (da esq. para a dir.): André di Monaco, Fábio Tito e Diego Baravelli</td></tr>
</tbody></table><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">A maior dificuldade das rotas acompanhadas na quarta-feira é que as duas têm que passar pelo rio Amazonas. Nesta época do ano, o rio está na cheia e seu leito é preenchido por troncos e vegetação de margens alagadiças ou de deslizamentos. "Tivemos que sair às 4h, ainda no escuro e chovendo, para nos encontrarmos com o barqueiro. Cruzar o Amazonas sob essas condições foi bastante tenso", afirma a pesquisadora Amanda Odelius.</div><i>Por Fábio Tito, de Urucará</i>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-70364211258609577002010-04-23T11:30:00.006-03:002010-04-24T10:48:13.468-03:00Urucará, primeiro município no Amazonas a ser visitado pela pesquisaOs pesquisadores da pesquisa de Transporte Escolar Rural chegaram no último sábado (17) a Urucará, primeiro município amazonense da expedição. O caminho de Faro (PA) a Urucará foi feito saindo do rio Nhamundá e adentrando o rio Amazonas, subindo contra seu fluxo.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA0OjgdizVlBGUxrlr_wtkZak_gzZ_2hlFZMvzu6TTi_EDSUOwi51LfDUPMALDRhBzr2uyLRDDtdXoUmw70bbr10n8EsspdUjCrJvIk08yhcBBA6cKZH1JsG9ndDqTEU6H1M5Yie7YlymD/s1600/Urucara-chegada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA0OjgdizVlBGUxrlr_wtkZak_gzZ_2hlFZMvzu6TTi_EDSUOwi51LfDUPMALDRhBzr2uyLRDDtdXoUmw70bbr10n8EsspdUjCrJvIk08yhcBBA6cKZH1JsG9ndDqTEU6H1M5Yie7YlymD/s320/Urucara-chegada.jpg" tt="true" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O porto de Urucará, no qual o barco Natureza<br />
atracou durante o final de semana. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>A sede de Urucará fica localizada no extremo sul do município, assim como ocorre em Faro e Óbidos. Isso porque é ao sul desses municípios que passa o rio Amazonas, concentrando comércio e tráfego na região. Urucará fica à margem de um braço do rio Amazonas, chamado de paraná de Urucará.<br />
Já no sábado de manhã, os pesquisadores receberam a secretária municipal de Educação, Maria Jacira, e o coordenador de transporte escolar, Manoel Benvindo, para uma reunião no barco Natureza. Após a apresentação da pesquisa e a programação das rotas a serem acompanhadas a partir do início da semana, foram feitas as entrevistas com os dois gestores e o levantamento da infraestrutura de Urucará.<br />
Na folga de sábado à tarde, os pesquisadores conheceram a região de Taboari Grande, a oeste da sede do município. Segundo os locais, as margens arenosas são ainda mais extensas e bonitas durante a seca do rio.<br />
O barco Natureza seguiu na segunda-feira (19) à tarde em direção às comunidades de São Lázaro e Nazaré, que ficam à beira do igarapé do Comprido, a leste da sede de Urucará. Lá, pela primeira vez a pesquisa acompanhou rotas noturnas. A possibilidade de ter aulas à noite foi o que fez Orlando dos Santos Serrão, agricultor de 46 anos, voltar a sonhar com a graduação do Ensino Médio.<br />
<br />
<b>Carapanãs e aula virtual</b><br />
São 18h05 no horário do Amazonas quando Orlando entra com sua filha no barco escolar que os leva até a escola Nossa Senhora de Nazaré, na comunidade de Nazaré. Parece ser o horário de pico dos "carapanãs", vorazes mosquitos de beira de rio comuns em toda a região amazônica. O caminho no escuro é guiado pela lanterna de um dos filhos do barqueiro, que vai no bico do barco mirando obstáculos como tapagens ou troncos para alertar o pai. O silêncio é quebrado seguidamente pelo estalar das palmas matando carapanãs - nas pernas, nos pés, nos braços.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgWjo60v8CYgbFOec35lPue4VBpl60CJj2J3ccvWQzpnqfcf0Fw-KHC3nGmd-0cGR4nGQdKNpgPlYQ5JR3L2grceLfldUdht7tsSoCZqF4DXB6XIM0-EK4q4f2AgEeRs3sR9QneCV6gatS/s1600/Urucara-montagem-rota.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="147" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgWjo60v8CYgbFOec35lPue4VBpl60CJj2J3ccvWQzpnqfcf0Fw-KHC3nGmd-0cGR4nGQdKNpgPlYQ5JR3L2grceLfldUdht7tsSoCZqF4DXB6XIM0-EK4q4f2AgEeRs3sR9QneCV6gatS/s320/Urucara-montagem-rota.jpg" width="320" wt="true" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Orlando (dir.) adentra o barco escolar pouco antes de escurecer. À direita,<br />
o filho do barqueiro ajuda iluminando o caminho no rio. Fotos: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">À porta da escola, Orlando conta que está na mesma série de Kiara, de 22 anos, única mulher dos quatro filhos do agricultor. "Estamos no último ano do Ensino Médio, em dezembro se Deus quiser nos formamos", diz o homem, animado. Seu único pesar é não estar acompanhado da esposa, Maria Eomelina dos Reis Pantoja. Ainda jovens, os dois pararam de estudar na 5ª série. Voltaram quando apareceu a oportunidade de estudar à noite na própria comunidade, quase 20 anos depois. "Fizemos juntos até a 8ª série e ela parou. Mas eu e minha filha continuamos, e tentamos convencê-la a voltar", afirma o marido.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: left;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRtTFkPY1kBzRj__HdHNFeIsW072d7-t2V10AkWYNX-6HKTSRqV5cYLJ3bLtT-PEtVt0LZ0rl8Z8V8uXYx8YWiAcJvLUgy7gqWYQdXCE5B8FWO2gkSbZcBke44tdzYqTn38hLAkzoKO3f9/s1600/Urucara-pai_filha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRtTFkPY1kBzRj__HdHNFeIsW072d7-t2V10AkWYNX-6HKTSRqV5cYLJ3bLtT-PEtVt0LZ0rl8Z8V8uXYx8YWiAcJvLUgy7gqWYQdXCE5B8FWO2gkSbZcBke44tdzYqTn38hLAkzoKO3f9/s200/Urucara-pai_filha.jpg" width="200" wt="true" /></a></div></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Orlando e a filha, Kiara, no corredor da escola. Os dois pretendem se<br />
formar no Ensino Médio ainda este ano. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Enquanto isso, de dentro da sala soa uma melodia já conhecida dos alunos. É o hino do Amazonas, apresentado antes de cada aula. Quem observa a classe percebe que os olhos estão fixos não no professor, mas num grande monitor de tela plana. É uma turma de Ensino Presencial com Mediação à Distância, que assiste ao vivo à explicação sobre polinômios dada pela professora de matemática, transmitida direto de Manaus. O professor assistente em sala presta atenção à aula tanto quanto os alunos, e tira dúvidas nos momentos de exercícios. Uma webcam filma o ambiente, monitorado de Manaus assim como diversas outras turmas do município.</div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="clear: right; cssfloat: right; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLR3jLkcnwpSUPNgnY-DmKlvJ7CQJcBLvPikDzxZac3khMPlGEjzqtzFb60GFs5xz346MhDGKo6RnDhve3QAMPRJpvA52MUPBj6y_tjRyEcvbM50lKIMulO1fUoUSilaH6DNBY3YCm2NC3/s1600/Urucara-aula-virtual.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLR3jLkcnwpSUPNgnY-DmKlvJ7CQJcBLvPikDzxZac3khMPlGEjzqtzFb60GFs5xz346MhDGKo6RnDhve3QAMPRJpvA52MUPBj6y_tjRyEcvbM50lKIMulO1fUoUSilaH6DNBY3YCm2NC3/s200/Urucara-aula-virtual.jpg" tt="true" width="132" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O professor assistente tira dúvidas</div>nos exercícios. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">"Foi uma ideia muito boa para gente simples como nós. Eu pude voltar a estudar sem parar com o trabalho, e minha filha não precisou ir para Urucará (sede) cursar o Ensino Médio", comenta Orlando. Segundo ele, é necessário um mínimo de 15 alunos para manter uma turma funcionando. "Não é difícil conseguir esse número aqui na comunidade, só espero convencer minha esposa a voltar no ano que vem. O conhecimento é muito importante para qualquer pessoa, independente do trabalho", afirma o agricultor.</div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><i>Por Fábio Tito, de Urucará</i></div>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-712713975880138996.post-46012131591734011082010-04-19T14:39:00.000-03:002010-04-19T14:39:32.126-03:00Pesquisa acompanha as últimas rotas escolares no estado do ParáAinda na tarde de quarta-feira, dia 14, o barco Natureza se deslocou subindo o rio Nhamundá, no município de Faro (PA). O objetivo era chegar até um ponto intermediário entre as comunidades de Aibi e Mabaia, aonde os pesquisadores iriam em lanchas separadas para combinar o acompanhamento das rotas escolares do dia seguinte.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxB44U8TUEpJDIoJrcNx5hbFv16Zwl9aAl6v5Se_Wm6BVLHK2VyOKdzZNsQUV3bmJqhvoVioT_yaGvBXXhv5coCC65DAXTOvnSwZGZpNPILquTh_-43oF-f2WKvbtXbSKZd8MQUrC5Drk5/s1600/Panorama-sol-menor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="142" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxB44U8TUEpJDIoJrcNx5hbFv16Zwl9aAl6v5Se_Wm6BVLHK2VyOKdzZNsQUV3bmJqhvoVioT_yaGvBXXhv5coCC65DAXTOvnSwZGZpNPILquTh_-43oF-f2WKvbtXbSKZd8MQUrC5Drk5/s320/Panorama-sol-menor.jpg" width="320" wt="true" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os pesquisadores acompanharam o nascer do sol à beira da casa<br />
de um barqueiro em Aibi, no município de Faro. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>Acabou-se descobrindo que não haveria aula na escola de Mabaia, e a única opção dos pesquisadores foi então acompanhar duas rotas diferentes para o mesmo colégio, em Aibi. A equipe acordou às 4h de quinta-feira (15) para encontrar os barqueiros no início das rotas, mas acabou tendo que esperar 1 hora além do combinado. Os condutores falaram do horário de saída referindo-se ao que eles chamam de "horário antigo", o mesmo seguido no Amazonas. Poucos anos atrás, o Pará teve seu horário atrelado ao de Brasília. Muitas comunidades do interior, no entanto, reclamam da mudança e algumas até continuaram seguindo o horário antigo.<br />
Já no período da tarde, o barco da pesquisa seguiu em direção a Ubim e Maracanã, comunidades vizinhas mais próximas à sede de Faro. "As duas vilas possuem infraestrutura pouco mais desenvolvida que Aibi, provavelmente pela proximidade à sede e a Nhamundá", afirma o pesquisador André di Monaco. Nhamundá, além de ser o nome do rio, é também o nome de um município vizinho - e de sua sede, por tabela. As sedes de Faro e Nhamundá ficam próximas uma à outra.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7rfBIRX1UMraHW46FJwY7APrmc_bITzLizw8B-SI9KnP-jks2k62hEivt_PidXkBMBqOeQnEtzV5Zj3QA4ONhan_75Cof1YS4BtVhJddP7C7fh_m77Jtm8kg4HMyTVZhVloBuUmaJjQ2u/s1600/Faro-lancha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7rfBIRX1UMraHW46FJwY7APrmc_bITzLizw8B-SI9KnP-jks2k62hEivt_PidXkBMBqOeQnEtzV5Zj3QA4ONhan_75Cof1YS4BtVhJddP7C7fh_m77Jtm8kg4HMyTVZhVloBuUmaJjQ2u/s320/Faro-lancha.jpg" width="320" wt="true" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Crianças da comunidade de Aibi aprovam a lancha escolar proposta pelo MEC. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table><b>Merendeiras sem merenda</b><br />
Em Ubim, comunidade habitada por em torno de 100 famílias, a escola Nossa Senhora de Fátima é comandada pelo gestor Éder Jofre Medeiros Pimentel, de 33 anos. Lá estudam 145 alunos do maternal à 8ª série, nos turnos matutino e vespertino. O gestor falou sobre um problema verificado em diversas outras escolas do estado, que é resolvido em parte pela iniciativa dos funcionários e alunos do colégio.<br />
"Neste ano ainda não recebemos merenda escolar. Ela costuma vir apenas três ou quatro vezes por ano, e não dura sequer um mês quando chega", diz Éder. Segundo ele, os professores acabam juntando dinheiro entre si ou trazem frutas de casa para que haja merenda pela menos uma vez na semana, geralmente às sextas-feiras. "E quando tem aniversário de algum professor, os próprios alunos se juntam e pedem autorização para usar o forno da escola e fazer um bolo", acrescenta o gestor da escola.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfkxgcxFjMCL7WKyQxtVSNdMMigRgyDiMBIqGnOc028wAxTk9zJopXHN2kKZHzuhGI0mMwEvU7B5kgz0BZkPKFojH3JgSfU7JK6_LTqYK8knyB7ZOoHSR0d110Beg9nDxENlufelvlp761/s1600/Faro-merenda1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfkxgcxFjMCL7WKyQxtVSNdMMigRgyDiMBIqGnOc028wAxTk9zJopXHN2kKZHzuhGI0mMwEvU7B5kgz0BZkPKFojH3JgSfU7JK6_LTqYK8knyB7ZOoHSR0d110Beg9nDxENlufelvlp761/s320/Faro-merenda1.jpg" width="320" wt="true" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O gestor, Éder, e as merendeiras, Gracenilda e Marta. A escola só<br />
recebe merenda três ou quatro vezes por ano. Foto: Fábio Tito</td></tr>
</tbody></table>A ironia é que, mesmo sem receber a merenda da prefeitura, o turno matutino do colégio é atendido por duas merendeiras concursadas - Gracenilda Rocha da Costa e Marta Helena Moraes Guerreiro. "Na maior parte do tempo trabalhamos como serventes, limpando salas e banheiros", conta Gracenilda. Ao mostrar uma panela usada pela última vez no ano passado, Marta limpa as teias de aranha que surgiram no fundo. "É tanto tempo sem usar que dá nisso", explica a merendeira.<br />
<i>Por Fábio Tito, de Faro</i>TERhttp://www.blogger.com/profile/15444938130100896895noreply@blogger.com0